quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Utopias ibéricas e republicanas



Os princípios republicanos defendiam o federalismo ibérico como uma proposta inovadora para Portugal. O federalismo ibérico é também um tema que surge de tempos a tempos na sociedade portuguesa e historicamente sempre esteve presente. È habitualmente defendido quando não existe outro assunto mais interessante para apresentação na praça pública ou quando se pretende desviar a atenção do que realmente é importante, como fez recentemente o republicano ministro Mário Lino. È apenas uma utopia que poderia ter causado elevados custos a Portugal quando outro republicano português, Jaime Cortesão, na década de 30 do século XX, quase conseguiu convencer o republicano espanhol Manuel Azana a cometer o erro de intervir em Portugal. As consequências poderiam ter sido trágicas e levar à extensão da Guerra Civil de Espanha ao nosso território. Depois das tragédias da primeira e segunda repúblicas entrariamos numa guerra fractricida de extrema violância.

22 comentários:

Ricardo Gomes da Silva disse...

Realmente o republicanismo e o Iberismo sempre foram duas faces da mesma moeda

bem haja

Anónimo disse...

Há quem diga que o verde da bandeira é Portugal e o vermelho é Espanha, a brincar a brincar ....

Anónimo disse...

Eu vou-vos matar!
Mário Lino defende o federalismo ibérico?
A intervenção da República espanhola no sentido de ajudar Portugal a reinstaurar a República é união ibérica?
Só dizem merda, merda, merda, merda!!!
Vocês, gente irracional e faciosa merciam ser todos deportados para Timor como queriam fazer com os republicanos em 1908!
Mas a vossa sorte é que a República não quer ser como a monarquia e por isso é branda com vocês. Ou não seria isso um importante valor da República, a democracia.

Anónimo disse...

Até agora o mais próximo que estivemos de nos unir a Espanha foi no tempo da monarquia, após a morte de D. Sebastião, quando acabamos por nos unir a Espanha.
Não foi em nehuma das 2 Repúblicas ou na ditadura.
Tempo esse em que na corte se falava tanto português como espanhol.
A monarquia é o iberismo sempre foram faces da mesma moeda

Ricardo Gomes da Silva disse...

Curioso.....sobrevivemos 800 anos a invasões espanholas e projectos ibéricos (o episódio dos filipes foi patrocinado pelos parasitas do costume ,que em Portugal sempre proliferaram , e essencialmente por que não havia REI)e agora vêm com uma atitude de revisionismo histórico

Obviamente que ,por exemplo a nobreza, sempre teve grandes ligações a Espanha..mas foi exactamente a existência do REI que sempre garantiu a independência do povo,e a respectiva raiva da elite (que hoje também existe, mas com o pormenor ordinário de não ser Nobre, mas apenas parasita) aconselho-o a ler isto:
http://www.somosportugueses.com/modules/news/article.php?storyid=1129

Dai a ideia de que a Monarquia é o melhor garante para a liberdade individual.

Já os republicas é outra história, as ligações do republicanismo com o Iberismo sempre foram mais do que evidentes...nunca um Rei se apoiou na Espanha para se impor em Portugal..ao contrário as republicas fizeram-no várias vezes

bem haja

Anónimo disse...

Caro Space-aye,

Não se irrite que não vale a pena. Timor foi terra que os republicanos sempre ignoraram. Até a seguir ao 25 de Abril.

Anónimo disse...

Obrigado caro homónimo e Rui Monteiro.

Anónimo disse...

Ai no tempo da monarquia nunca nos apoiamos noutro pais para ajudar o nosso?
E no tempo de D. João IV em que nos apoiamos na Inglaterra e ela acabou por ser a verdadeira dona do destino de Portugal? Tudo por causa de um cobarde e fraco de um rei que os portugueses detestavam e que estava a lixar a nossa nação ao abrir as rotas dos protudos do Brasil directamente para Inglaterra, deixando de passar por Lisboa.
Na República nunca aconteceu tal coisa, e quando as nossas colonias estavam a ser ameaçadas quer pelos ingleses quer pelos alemães foi a República que foi defende-las! Coisa que os monarquicos jamais o iriam fazer devido ás alianças com Inglaterra e Alemanha que o rei tanto queria manter!
Só se lembram do que vos convem não é?

Pois é, os republicanos ignoraram Timor, ao passo que os monárquicos sempre viam nessa terra uma oportunidade...para colocar "bandidos" exilados!
Mas como com a República a ditadura acabou, Timor deixou de ter a unica função que se pretendia que tivesse.

Ricardo Pinheiro Alves disse...

O nosso amigo space-aye veio mesmo de outro planeta. Diz 'Com a república a ditadura acabou'???? Sabe que 99,9% das ditaduras são republicanas? Ou vive mesmo noutro mundo?

Anónimo disse...

99,9% das ditaduras são republicanas.
É capaz de ser meso esse o número.
Já agora 99,9% de todos os estúpidos são monárquicos.
E 99,9% dos corruptos deste mundo são reis e nobres.
Quem vive noutro planeta é o senhor ricardo.

Anónimo disse...

Caro espacial,

Chamar estupidos aos monárquicos, mesmo que de forma indirecta, é ofensivo, ainda por cima sem apresentar qualquer fundamento.

Não que me toque a mim directamente. Eu não sou monárquico. Mas não vou na conversa, que o caro espacial gosta, sobre as virtudes dos republicanos.

Anónimo disse...

Eu é que sou o "espacial" é o senhor é que parece viver noutro planeta...
Também é ofensivo chamar ditadores aos republicanos. Estou certo que a maioria deles não gostaria porque são democráticos.

Ricardo Gomes da Silva disse...

A falar assim podemos pensar que o Estado Novo, que era Republicano, tal como o amigalhaço Franco, eram muito democratas..e o Vale dos Caidos é a DisneYlandia de Espanha..pasme-se

Não diga tolices ,caro Space_aye..
..ou deveria dizer Space-Heil !

O problema dos regimes republicanos é que mais tarde ou mais cedo um deles (politicos republicanos) resolve querer ficar no Poder por mais um bocado..ou é uma crise, ou é a "falta de moral", ou a criminalidade, os imigrantes, ou porque lhes apetece...razões não faltam, assim como ditadores e genocidios

Nunca as Monarquias modernas fizeram o que as republicas mais "avançadas " fizeram durante o sec. XX..é uma vergonha!

Portugal poderia hoje ter um nível de desenvolvimento semelhante a qualquer país nórdico..a nível tecnológico e social!
Mas não temos...e porquê?
porque razão é o salário médio nacional qualquer coisa como 500 euros,para quê ,andou um milhão de homens de armas na mão no Ultramar a corrigir erros politicos de um regime caduco?..quando a própria monarquia em pleno sec XIX já tinha a solução que só se lembraram na decada de 70?

para tretas?.."larachas"?..para mais uns tantos assaltarem o que ainda de pouco nos resta?
e quando daqui a pouco tempo estivermos numa posição semelhante a 1926?...mais tretas?

Crianças e mulheres a morrer á fome porque o ideal é bonito?

Um bando de criminosos foi o que a I republica foi..gente sem carácter...porcaria que no fundo querem é mandar e viver á conta do érario público, nem que para isso tenham de fuzilar uns tantos no Campo Pequeno...ditadores de meia tigela



bem haja

Anónimo disse...

O sr. Ricardo Gomes é um caso perdido. Não há nada a fazer.

"Portugal poderia hoje ter um nível de desenvolvimento semelhante a qualquer país nórdico..a nível tecnológico e social!
Mas não temos...e porquê?"

Há, relamente era o rei que nos ia safar! Ou em ditatura ou como simbolo fantoche nada poderia resolver.
Se hoje não temos um pais semelhante aos paises nordicos no que toca ao desenvolvimento é por culpa dos politicos que temos, não do regime republicano.
O regime republicano é o ideial.
Mas com estes politicos mentirosos que se chamam a eles mesmos "sociais-democratas" e que não passam de latas de conserva e outros ditos "socialistas" que não passam de um bando de liberais irritantes não podemos ir a lado nenhum.
Na Suécia um social-democrata é um social-democrata, um centrista é um centrista, um conservador é um conservador. Não há cá meios-termos e mentirosos.
Pelo menos á meia duzia de anos era assim, agora já têm surgido os liberais, é moda.
Mas aqui nunca tivemos grandes estadistas como Tage Erlander e Olof Palme.
Só nos resta esperar uma mudança profunda nesses partidos para limpar os liberais que andam ai a conspurcar, como o caso do "enginheiro".

Anónimo disse...

Eu já tirei a chapa ao space ele é do Bloco LOL, um partido que é fruto do PSR, UDP e Política XXI LOLOLOL São estes democratas ? Troskistas, Comunistas e Maoistas ? LOLOLOL

Anónimo disse...

Para demonstrar tal fundamentalismo e radicalismo só poderia ser das 'causas fracturantes'

João Pedro disse...

«e quando as nossas colonias estavam a ser ameaçadas quer pelos ingleses quer pelos alemães foi a República que foi defende-las! Coisa que os monarquicos jamais o iriam fazer devido ás alianças com Inglaterra e Alemanha que o rei tanto queria manter!»


ai não? Já ouviu falar de Chaimite, de Mouzinho, de Serpa Pinto, de Capelo e Ivens?
Deixe de dizer disparates. Já que fala de coisas "que nos convêm" também lhe lembro que em nome do "prestígio da República" se enviaram milhares de soldados sem treino como carneios para o matadouro, para morrer nos campos da Flandres.
Dizer que as colónias em plena 2ª Guerra estavam ameaçadas pelos ingleses é de um ridículo atroz. ntes talvez, e por isso é qu d. Carlos se desdobrou em missões diplomáticas. Mas os republicanos tinham de estragar tudo.

Anónimo disse...

João Pedro:
Perante a declaração de guerra da Alemanha há que compreender que não havia muito tempo para treinar as tropas portuguesas.
Ainda assim tiveram treino de 1 ano.
Depois essas missões diplomáticas ve-se no que resultaram, no ultimato inglês que nos tirou boa parte das colonias africanas e da ambição da Alemanha e da Inglaterra em ficarem com mais ainda.
Tudo aliados de Portugal, e o rei com a sua diplomacia só permitiu que eles se cagassem para os aliados e noss atacassem.
Só a República salvou Portugal das ambições estrangeiras.

Ricardo Gomes da Silva disse...

eu me lembre foi com a incapacidade diplomática das Republicas que ficamos sem 99,9 % do território

...e muitas até queriam (e querem) ser portuguesas

Quanto ao Ultimato...o Sr não sabe mesmo nada de História ,não é?!

O Mapa Cor de Rosa era um "Projecto de colonização" em territórios que nem os portugueses nem os ingleses controlavam efectivamente..A diplomacia inglesa agiu de forma errada e isso é um facto.
Mas os Governos republicanos encaixaram mais asneiras do que os 800 anos anteriores...onde apenas o Filipes nos tinham arrastado para um guerra alheia e que nada nos dizia respeito..a Republica não fez por menos e copiou á letra os espanhois

e ainda dizem que republicanismo e iberismo não são primos directos!!

Quanto á I grande guerra..grande treta...
Os portugueses apenas com o treino suficiente para marchar portaram-se á altura das restantes potências...o mesmo não fez o regime que nunca fez a rendição das tropas, substituição de efectivos, os oficiais vinham de licença e nunca mais voltavam , quando houve falta de roupa e mantimentos foram as própias familias a fornecer as linhas (a piada frequente do soldado português agarrado a um paio), no final serviram de força braçal para os ingleses (e o regime nem piou) e como se tudo já não fosse escandaloso ainda foram combater a Monarquia do Norte...tendo apenas sido desmobilizados em 1919, um ano depois da I Grande Guerra ter acabado

isto não é um regime é uma farsa!

Nenhum pais abandonou os soldados como o Governo Português o fez..nem a Alemanha de rastos

bem haja

Anónimo disse...

Caro Espacial,

Vá para um colégio de 'fereiras' aprender História. Fazia-lhe bem.

Anónimo disse...

hahahahaha.
Vou para um colegio de fereiras aprender o que me diz um livro poeirento cheio de interpretações de coisas que aconteceram á milénios e de forma totalmente diferente daquilo que foi escrito, pois na altura não se sabia nada de ciência ou astronomia.
Es mesmo triste ó padreco.
Fizeram te mas foi uma lavagem ao cerebro desde pequeno.

Anónimo disse...

Ia jurar que tinha aqui deixado um comentário, mas como os senhores monárquicos deste blogue têm-se dito tão democratas e contra a censura, devo certamente ter-me enganado.

Fica aqui outra vez a ideia:

Como os reis eram todos primos, uma vez que só se casavam dentro da sua classe, a europa era na realidade uma casa de família.

E por vezes as famílias zangam-se, como o prova a criação de portugal.

Em muitas dessas desavenças morriam uns tantos "súbditos" pelo caminho, mas nada que não se estancasse com novo casamento.

Contra o iberismo marchar marchar, pois o que interessa é dividir para reinar -- literalmente.