"Então de que se valeu o alquimista moderno para arranjar os seus superavits? Do aumento da contribuição predial que foi incidir sobre o inquilinato e o consumidor, dos direitos de encarte e que foram sobrecarregar ainda mais o funcionalismo - e da miséria dos direitos sobre o trigo importado que ele calculou em alguns milhares de contos de reis.
Contou com o adiantamento do pagamento das dívidas do Estado que vinham dos anos anteriores; com a cobrança de receitas em dívida doutros anos e com o fundo especial criado para a Marinha e que se destinara à aquisição de navios e que se esvaiu."
(Machado Santos, A Ordem Pública e o 14 de Maio, pág. 28)
Nota: este texto refere-se à 1ª república e não à actual 3ª.
Sem comentários:
Enviar um comentário