Em 1938, a Infanta D. Filipa (tia d'El Rei D. Duarte) cheia de saudades do se Portugal, não quis mais saber dos impedimentos colocados pelo regime republicano. Visitaria a sua Pátria, assim decidiu. E assim procedeu.
Chegou incógnita. Quer dizer: esperavam-na apenas os portugueses. E percorreu o País de lés-a-lés. Esteve na Batalha, em Guimarães, no Porto, em Braga. Participou em recepções, assistiu a uma tourada, no Ribatejo, foi comprimentada por milhares de portugueses. O aviador Roberto Sameiro homenageou-a com espectaculares piruetas do seu aeroplano. Houve lágrimas de gratidão, de alegria, de esperança. Obviamente, não pode dar entrevistas - não seria conveniente cair nas garras do regime...
E partiu, enfim, sem que a República se apercebesse da sua estadia e do que ela significava para os portugueses.
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