quarta-feira, 1 de julho de 2009

E se cada um de nós pudesse colaborar na elaboração de uma nova Constituição?

Sob os auspícios do Concelho de Fóruns do Instituto da Democracia Portuguesa (IDP), decorrerá no Museu das Comunicações, Átrio da Casa do Futuro, no próximo dia 11 de Julho o entre as 10.00hs e as 18.00hs o debate de lançamento do Constituição 2.0.
Esta iniciativa tem como objectivo a construção participada, através de ferramentas colaborativas e interactivas ao dispor dos utilizadores da Internet (twitter, blogue, facebook), de uma nova Constituição para Portugal.

Participe! Para inscrições e esclarecimentos visite Constituição 2.0 ou contacte a organização pelo endereço electrónico: democraciaportuguesa@gmail.com

7 comentários:

Anónimo disse...

Como é óbvio essa constituição garantirá os direitos fundamentais do cidadão, mas garantirá a única dádiva digna de aplauso que a república deu: a da Autonomia dos Açores e da Madeira?

OCTÁVIO DOS SANTOS disse...

Excelente ideia! E que se acabe com a (imposição da) «forma republicana de governo» (praticamente tão má como a «construção da sociedade socialista»)!

JSM disse...

Caro João Távora
Um tema fundamental. Já escrevi sobre isto - Portugal é... o que quisermos que seja. Um espaço no planeta, uma cultura, viva, onde caibam todos os portugueses, os mortos e os vivos, sem esquecer que os mortos constituem uma maioria esmagadora. Para que o futuro assegure aos que vão nascer a possibilidade de serem portugueses. Para que possam também partilhar da herança que recebemos.
Em termos concretos, a 'constituição a haver' articularia de forma simples, e apenas, os momentos (princípios) constituintes, a saber: - o tratado de Zamora, a afirmação da Fé em Ourique ('por este sinal vencerás') e o mar, na economia da independência. Os erros mereceriam um apêndice de reflexão e tudo o mais seriam regulamentos. Fora da constituição.

Um abraço.

Anónimo disse...

A constituição 2.0 deveria tornar Portugal num reino federalista onde o Açores, Madeira, Continente e Algarve seriam os estados que constituiriam Portugal

Nuno Castelo-Branco disse...

Lá irei!

Quanto ao comentador japonês (?) das 18.33H e das 11.47H, faremos melhor: os arquipélagos passarão a Principados autónomos, com atribuições até hoje impensáveis. Ficarão a Defesa e os Negócios Estrangeiros nas mãos do governo nacional. Isto, se os arquipélagos não acabarem por se sentir lesados. É que a autonomia plena também acarreta dificuldades, especialmente financeiras.

Anónimo disse...

Principados autónomos, com atribuições até hoje impensáveis. Ficarão a Defesa e os Negócios Estrangeiros nas mãos do governo nacional.

É o ideal, para mim, para os madeirenses e para o Dr. ALberto João Jardim (é extactamente o que ele defende)! ;)

P.S.: Não sou japonês, sou madeirense.

Nuno Castelo-Branco disse...

Para o madeirense: como vê, não andamos aqui a brincar às casinhas. Aliás, leia a entrevista do rei acerca da autonomia e conclua por si: o medo da autonomia consiste num rotundo disparate e aliás, é no continente usado como baixa jogatana política.