Sob os auspícios do Concelho de Fóruns do Instituto da Democracia Portuguesa (IDP), decorrerá no Museu das Comunicações, Átrio da Casa do Futuro, no próximo dia 11 de Julho o entre as 10.00hs e as 18.00hs o debate de lançamento do Constituição 2.0.
Esta iniciativa tem como objectivo a construção participada, através de ferramentas colaborativas e interactivas ao dispor dos utilizadores da Internet (twitter, blogue, facebook), de uma nova Constituição para Portugal.
Participe! Para inscrições e esclarecimentos visite Constituição 2.0 ou contacte a organização pelo endereço electrónico: democraciaportuguesa@gmail.com
7 comentários:
Como é óbvio essa constituição garantirá os direitos fundamentais do cidadão, mas garantirá a única dádiva digna de aplauso que a república deu: a da Autonomia dos Açores e da Madeira?
Excelente ideia! E que se acabe com a (imposição da) «forma republicana de governo» (praticamente tão má como a «construção da sociedade socialista»)!
Caro João Távora
Um tema fundamental. Já escrevi sobre isto - Portugal é... o que quisermos que seja. Um espaço no planeta, uma cultura, viva, onde caibam todos os portugueses, os mortos e os vivos, sem esquecer que os mortos constituem uma maioria esmagadora. Para que o futuro assegure aos que vão nascer a possibilidade de serem portugueses. Para que possam também partilhar da herança que recebemos.
Em termos concretos, a 'constituição a haver' articularia de forma simples, e apenas, os momentos (princípios) constituintes, a saber: - o tratado de Zamora, a afirmação da Fé em Ourique ('por este sinal vencerás') e o mar, na economia da independência. Os erros mereceriam um apêndice de reflexão e tudo o mais seriam regulamentos. Fora da constituição.
Um abraço.
A constituição 2.0 deveria tornar Portugal num reino federalista onde o Açores, Madeira, Continente e Algarve seriam os estados que constituiriam Portugal
Lá irei!
Quanto ao comentador japonês (?) das 18.33H e das 11.47H, faremos melhor: os arquipélagos passarão a Principados autónomos, com atribuições até hoje impensáveis. Ficarão a Defesa e os Negócios Estrangeiros nas mãos do governo nacional. Isto, se os arquipélagos não acabarem por se sentir lesados. É que a autonomia plena também acarreta dificuldades, especialmente financeiras.
Principados autónomos, com atribuições até hoje impensáveis. Ficarão a Defesa e os Negócios Estrangeiros nas mãos do governo nacional.
É o ideal, para mim, para os madeirenses e para o Dr. ALberto João Jardim (é extactamente o que ele defende)! ;)
P.S.: Não sou japonês, sou madeirense.
Para o madeirense: como vê, não andamos aqui a brincar às casinhas. Aliás, leia a entrevista do rei acerca da autonomia e conclua por si: o medo da autonomia consiste num rotundo disparate e aliás, é no continente usado como baixa jogatana política.
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