sábado, 24 de dezembro de 2011
Apesar de tudo, amanhã será Natal
sábado, 17 de dezembro de 2011
Nos 50 anos da invasão
O Aviso Afonso de Albuquerque cumpriu plenamente a missão que lhe estava confiada. Nas águas de Goa defendeu Portugal e honrou a nossa história. Oxalá um dia possamos ver as unidades da Armada redimirem aqueles tiros há um século disparados diante da Necessidades, voltando a hastear a verdadeira bandeira e repondo a legitimidade roubada. Não precisam de muito, apenas de uns tiros de salva, com pólvora seca.
As bandeiras fornecemos nós.
Entrevista de Ribeiro Teles
Há sempre uma ligação. A nossa história é uma construção através de um regime monárquico e essa ligação à história e à continuidade perdeu-se. E nesse sentido há de facto um recuo enorme, que permitiu depois uma visão diferente do futuro. Quando a monarquia existia havia sempre um futuro na sequência da dinastia.
É essa a vantagem que vê na monarquia?
É essa a grande vantagem. Isso dá um somatório de uma cultura que é muito difícil de arrancar. Só à força é que se arranca. É o que está a suceder. Há a saudade dessa continuidade.
Os portugueses têm saudades da monarquia. Acha isso?
Dessa continuidade com certeza, porque isto é um país inventado e construído. Construído com as condições que tinha de mar, de terra, de solos e inventado pelo género português.
O caminho teria sido outro com uma monarquia?
Tínhamos seguido um caminho mais paralelo dos países escandinavos.
Os reis não são eleitos. Não é um bom argumento a favor da República?
Os reis são eleitos todos os dias.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Palhaços, saltimbancos, malabaristas
domingo, 11 de dezembro de 2011
O Natal, o vazio e a tralha dos imensos carnavais
Admitindo que os efeitos festivos das decorações natalícias nas ruas da cidade, podem contribuir para o Espírito que a quadra encerra, confesso que não sou seu incondicional aficionado, antes pelo contrário. Em plena crise financeira, a sua notória ausência não me incomoda: o mais das vezes, o seu efeito ostentatório resulta na tendência para a adulteração da festa do nascimento de Jesus, como mais uma pândega do calendário pagão.
Lisboa tem este ano, sob os auspícios do Zé “que faz falta”, dos esfregões 3M, da Câmara Municipal e mais 150.000 euros, em vez das habituais iluminações, sete “instalações” foram concebidas por “verdadeiros artistas da modernidade" para assinalar a quadra, de que afinal nenhum lhe conhece o sentido. Não consta que nalguma ”instalação” se encontre uma única menção ao nascimento de Jesus: na Praça do Chile são molhos de chapéus-de-chuva iluminados, junto ao Parque Eduardo VII exibe-se um conjunto de repugnantes gaiolas em forma de árvores de Natal entulhadas de lixo “para reciclar”. Nos ajardinamentos centrais da Rotunda foram espetados uma série de “sinais de trânsito” reflectores que anunciam a “Lapónia”, o “Bacalhau”, a “Neve”, o “Peru”, o “Pai Natal” e toda a vasta gama de iconografia mundana referente às festas. Este absurdo puritanismo laicista está também patente num anúncio da TV ao jogo da lotaria em que o apresentador enumera uma séride de tradições do Natal português evitando olimpicamente referências a Jesus ou ao presépio, mas mencionando uma inexistente “Noite do Galo”, como alusão disfarçada à Missa do Galo.
Através da abordagem mediática e demais tralha publicitária que invade as nossas casas através da imprensa, rádio e televisões, constatamos a tenacidade do regime tornar o Natal uma festa pagã. Afonso Costa por estes dias se não ardesse no Inferno, chocalharia veemente os seus ossos exultando no caixão: todas as festas perfilhadas pelo todo-poderoso Estado Laico, se vão assemelhando cada vez mais, a uma série de variantes do Carnaval: sejam elas protagonizadas pelo Pai Natal, por simples foguetório e embriaguez, por brasileiras desnudadas a tiritar de frio, coelhinhos de chocolate ou até sardinhas assadas. O motivo e finalidade comum é a simples alienação num tanto quanto possível desregrado folguedo.
~o~
Voltando ao essencial, não desisto de apregoar que, ultrapassada a perspectiva infantil, o Natal não é magia mas dum Milagre que se trata… a diferença é profunda e o fenómeno não requer luminárias ou artifícios. Porque esse incomensurável Milagre de Deus encarnado no humilde Menino acontece no coração das pessoas. Um Menino Jesus que Se nos entrega para derrotar a nossa soberba com o seu Amor, chegando desta forma tão próximo de nós que “podemos tratá-lO por tu e manter com Ele uma relação íntima de afecto profundo, como fazemos com um recém-nascido*”.
É a preparação para este Natal, na intimidade do Presépio em que cada um de nós possui a graça de participar a 25 de Dezembro, que me concede a mim uma profunda paz e a sensação mais parecida com felicidade que conheço e que se me exige dar testemunho.
Porque a felicidade é incompatível com o egoísmo e o júbilo impele-nos a partilhá-la, entristece-me que a república laica tenha expulsado o Menino Jesus desta magnânima festa, e a sua mensagem seja tão militantemente censurada. Finalmente, urge perguntar: quem ganha com tudo isto, quem fica de facto a perder?
* In "Pensamentos sobre o Natal" de Bento XVI, 1ª edição da Lucerna - Novembro de 2011.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Das Partes do Sião, na Biblioteca Nacional de Lisboa
O Dr. Cavaco Silva deve andar muito ocupado com os incontornáveis assuntos das curvas de défice, acções na bolsa, tricas para a próxima cimeira do fim de semana e outros assuntos que envolvem números. Por acaso, este número 500 que agora se evoca, passa completamente ao lado do republicano regime que é a negação da História deste país. Pode Belém alegar questões de protocolo, mas a sapiência velha de séculos ditaria a quebra dessas normas, precisamente quando a Tailândia é um país com quem Portugal deve cultivar os profundos laços que unem os dois povos. Belém não percebe, nem as suas dúzias de assessores se preocupam com questões alheias aos negócios. Na comemoração do V Centenário do estabelecimento de relações diplomáticas entre Portugal e a Tailândia, não se viu o seu locatário - fez-se representar pelo General Rocha Vieira, pessoa merecedora de todo o nosso respeito - e de S. Bento, nem vivalma na Biblioteca Nacional. Da Secretaria de Estado da Cultura, afundada em "ralações insuperáveis" que dia a dia debita em programas de entretenimento televisivo, nem sequer um "chófer" despejou um longínquo representante governamental.
Antes assim, pois na inauguração da exposição "Das Partes do Sião", a BNL recebeu quem devia. Em primeiro lugar, o sucessor de D. Manuel I, o Rei que com Ramatibothi II do Sião, assinou esta nossa outra "velha aliança" que já tem meio milénio. O Duque de Bragança compareceu e plenamente representou o Estado que já fomos. As regimentais carcaças esfomeadas pela manjedoura faltaram, mas os interessados que se deslocaram à BNL, puderam contar com a afabilidade daquele a quem já se acostumaram a chamar de Rei.
Em boa verdade, há que referir o nome do general Rocha Vieira, o derradeiro governador-geral do nosso já extinto império e como sempre, fez-se o pleno quanto a entidades culturais e fundações privadas - daquelas que não beneficiam de dinheiros públicos -, académicos e interessados na preservação daquilo que Portugal ainda é. Apesar de tudo, restou aquilo que importa: a dignidade.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Sim, senhor comendador.
domingo, 4 de dezembro de 2011
Cão que ladra não morde e se rosna tem medo
Nos últimos tempos não tenho comprado o Público, coisa que talvez justifique a minha surpresa ao encontrar hoje em destaque, a ¼ de página (na 3) com caracteres de corpo grande a seguinte parangona: “Amadeu Carvalho Homem historiador e republicano, dirige uma pergunta ao pretendente ao trono, a propósito da celebração de mais um aniversário da Restauração, a 1 de Dezembro”: “SE UM DIA FOSSE REI DE PORTUGAL, NÃO ACHARIA BIZARRO (NO MÍNIMO) QUE O TRATASSE POR SUA MAJESTADE?” (a vermelho no original).
Porque mantenho alguma crença na inteligência humana, custa-me acreditar que esta opção editorial não tenha um justificado enquadramento que me escapa. De resto, a mesma pergunta com que nos desafia o historiador poderia aplicar-se a outros tratamentos honoríficos ou convencionais, que mais do que um sentido estrito correspondem apenas a uma tradição protocolar: Sentir-se-á o Presidente da República mesmo “Excelente” (Excelência) e o Senhor Reitor mesmo “Magnífico”, (Vossa Magnificência)?
Finalmente como um mal nunca vem só, a imbecil questão ficará sem resposta, dado que o destinatário dela como consta na manchete introdutória é D. Duarte Nuno Duque de Bragança, que faleceu aos 69 anos, há mais de 34 anos.
Pela minha parte sou levado a concluir que o destaque dado a tão boçal provocação só se justifica pela insegurança e receio que a Instituição Real por estes dias parece inspirar aos republicanos ou simplesmente a gente de limitada craveira. É sabido que a primeira razão do cão ladrar e arreganhar os dentes é o “medo”, fenómeno que deveria levar os monárquicos a ter algum orgulho na sua Causa, que afinal algum trabalho vai fazendo…
Também publicado aqui
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Restauração da Independência 2
Ao contrário dos maçons que por já por aí uivam e acirrados rosnam salivando ódio com a ameaça da extinção do 5 de Outubro, o modo conformado com que a Igreja concede na eliminação de duas importantes festas religiosas, coincide com a maneira polida característica das forças mais tradicionalistas, que também se resignam com o fim do feriado da Restauração da Independência. De facto o mundo não acabará por isso, mas o fenómeno encerra em si um terrível simbolismo: quem é que por estes dias quer saber verdadeiramente dessa coisa extravagante chamada soberania, ou ainda desse capricho da “independência”?
De resto, ontem à noite, quase setecentos portugueses entre os quais muitos jovens juntaram-se no Centro Cultural de Belém numa evocação aos heróis que há 371 anos instauraram a “Dinastia Portuguesa” da Casa de Bragança em torno do Chefe da Casa Real Portuguesa. Com a habitual leitura da mensagem de S.A.R. tratou-se duma sóbria manifestação de sentido pátrio e solidariedade olimpicamente ignorada pelos média, demasiado ocupados com o exercício de bajulação ao decrépito regime encarnado por Mário Soares que promovia uma vernissage na sala ao lado com o lançamento do seu livro.
Porreiro pá!
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Restauração da Independência
(...) Portugal atravessa uma das maiores crises da sua longa vida. Crise que, disfarçada por enganosas facilidades, foi silenciosamente avançando assumindo hoje consequências dolorosas para as pessoas, famílias e empresas.
A soberania de Portugal está gravemente ameaçada. A História, na crueza dos seus factos, revela-nos que, sempre que o País ficou enfraquecido, aumentou a vulnerabilidade à perda da sua Independência. (...)
(...) A dúvida que hoje se coloca não é a de que País vamos deixar aos nossos filhos mas sim que filhos devemos deixar ao nosso País. (...)
Perante a herança que as próximas gerações vão receber, é nosso dever, no mínimo, contribuir para lhes facultar as melhores ferramentas para o seu futuro e o de Portugal: educando-os e formando-os com respeito pelos princípios da honra, da responsabilidade e do amor à Pátria.
Ler na integra aqui
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Ainda a supressão dos feriados
Nota: acabei de ouvir numa rádio (séria!) um comentador a dizer que o 5 de Outubro representa a "Liberdade"!!!! Com junkies destes não há metadona que chegue para sossegar a traça da ignorância.
Que raio de fado!
Que raio de fado!
Parece um destino
Mal encomendado!
Fado
Que nunca me esquece
E só me aborrece
Sempre o mesmo fado!
Fado
Se fosses diferente
Menos conformado
E mais insolente!
Fado
Triste cantoria
Da nossa agonia
Que raio de fado!
Maçons e jacobinos
Graça Moura – que pertenceu à Comissão de Honra da candidatura de Cavaco Silva – acusa de "demagogia" aqueles que apelam a Belém para se insurgir contra a decisão governamental e atribui a contestação a "maçons e jacobinos".
E porque o fado é património da humanidade vamos lá a cantar a nossa sina:
Lá vão duas,
Três Repúblicas a voar.
Uma à bomba,
Outra à força,
Outra de quem mais roubar
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Até parece o portuguesinho a enfardar alegremente na República
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Pai tirano
sábado, 19 de novembro de 2011
Faça-se Justiça
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Lei de Talião
A ser verdadeira a notícia publicada hoje no Correio da Manhã de que, além da eliminação acordada com a Igreja dos feriados Assunção de Maria e Corpo de Deus, o governo propõe o fim dos feriados de 5 de Outubro e do 1º de Dezembro, tal aparenta ser uma medida que visa reciprocidade, no contraponto de duas sensibilidades políticas marcadas na nossa cultura; no fundo para assim calar as hostes com uma espécie de lei de Talião: nem “tradicionalistas” nem “progressistas” (e desculpem-me estes equívocos chavões) se ficam a rir. Esta solução aparentemente equitativa esconde um grave engano, já que, sendo consensual que a revolução de 5 de Outubro dividiu profundamente o país, é inegável que a restauração da independência uniu os portugueses em torno dum projecto de independência e soberania, hoje mais do que nunca ameaçado. A decisão de acabar com o dia da Restauração encerra um enorme simbolismo: quem é que por estes dias quer saber verdadeiramente dessa coisa extravagante chamada soberania, ou ainda desse capricho da “independência”
A ser verdade, foi-se o merdoso feriado 5 de Outubro
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Remova o traste...
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Feriado a remover
O Público está a proceder a uma sondagem quanto aos feriados a abolir. Sugerimos que todos participem, escolhendo o 5 de Outubro como coisa dispensável. Poderão visitar o site neste link e votar em conformidade.
sábado, 12 de novembro de 2011
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
República que fede
Nesta centenária República que fede, implantada pelo terrorismo, dá-se tempo de antena e corteja-se entrevistas a um terrorista. Mais, amplia-se o arroto de um terrorista que vive sustentado com uma reforma paga pela República.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Eu apoio o Otelo se for para derrubar a República!
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Tem razão
Hoje, no DN, António Reis, grão-mestre maçon, diz que "Os autores têm de estar mais atentos às coisas que escrevem"! Isto a propósito de uma critica que fez a autores de manuais escolares (que escreveram sobre a pré-história). Tanta razão. E o que dizer, então, sobre os historiadores parciais que assobiam a implantação da República? Será que o facciosismo dos historiadores só é visível quando se escreve sobre matérias com milhares de anos?
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
República prevenida
Não foi há pouco tempo que foram aumentadas, monetáriamente, as nossas chefias militares?..
sábado, 29 de outubro de 2011
A ler no Expresso de hoje
Todos reconhecem os inestimáveis serviços que a nossa amiga Augusta Menezes quotidianamente tem prestado à Causa, no seu blog Família Real Portuguesa. Como alertei há uns dias neste post, é imperiosa a colaboração de todos para o progressivo esclarecimento dos portugueses. Sendo um inegável facto o recrudescer da simpatia pela instauração da Monarquia em Portugal, a mensagem tem encontrado eco em toda a sociedade e já chega aos mais importantes jornais do país. A prova disso, é a coluna que hoje mesmo Fernando Madrinha deixou no Expresso do oportunamente republicano Sr. Balsemão.
Já se contrapõe abertamente o exemplo do Rei D. Carlos I, à péssima, abusiva, inconsciente e absurda prestação do Presidente em exercício e dos respectivos antecessores-colegas na capitosa reforma
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
terça-feira, 25 de outubro de 2011
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Para a rotunda Vasco
O camarada Vasco anda com tusa de mais revoluções, vai daí, sente-se roubado, expoliado, acossado, ressabiado – só agora!. Uma dica para não perder a conta do viagra que deve andar a tomar; traga a sua "associação" para a rua e faça um golpe de estado! Acabe com "eles"... ... Derrube o regime e restaure a única alternativa de alto a baixo, a Monarquia. Mas não faça como os seus camaradas, que se venderam às oportunidades e faça justiça aos roubos que vê cometidos contra o povo, vá para a rotunda. Olha para eles em 1910, 1928, 1974... tão indignados que eles estavam, a tropa fandanga, tão vendidos que eles foram a troco de quem lhes prometeu mais, a favor da República dos mentirosos.
sábado, 22 de outubro de 2011
Mudar
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Altos voos
Não seria uma excelente ideia se "certa gente" começasse a dar o exemplo e prescindisse deste tipo de ataques pequeno-burgueses?
domingo, 16 de outubro de 2011
Para os inteligentes:
São eles que o dizem
"Todos os outros Presidentes distinguiram-se claramente da sua origem partidária*, fizeram até muitas vezes questão de o evidenciar, o senhor Presidente da República atual, nos momentos chave da política nacional, tem tido uma atuação claramente associada ao PSD, que tem beneficiado objetivamente o PSD", afirmou, acrescentando que Cavaco Silva foi "um promotor da ascensão do PSD à área governativa".
Ainda defendem a República! Pobre povo. Tão pobre no bolso e no espírito. A fome cega e as sucessivas repúblicas têm-nos atirado sempre para a miséria.
* que hipócrisia.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Mais um "Instituto" verde-tinto
Perceberam? Sempre que a coisa descamba e o barco está a ir ao fundo esta "sociedade" balança-se para o frenesim. Será que neste Instituto Português de Estudos Maçónicos também se vai ensinar a balear chefes de estado e a colocar bombas em manifestações ou será apenas um edifício de aprendizagem e colocação para o chupismo dos recursos públicos?
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Adoentados
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Um sonho de 5 de Outubro
Um 5 de Outubro de todos os portugueses
Há três anos consecutivos que a Causa Real vêm disputando o palco político proporcionado pelo 5 de Outubro com considerável sucesso, sempre granjeando entrevistas e reportagens nos telejornais, imprensa e rádios nacionais. Este ano, os monárquicos militantes concentraram-se em torno do Chefe da Casa Real Portuguesa na cidade de Coimbra, onde perante a sinistra crise de soberania nacional, homenagearam o espírito heróico do seu rei fundador por ocasião do 868º aniversário da assinatura do tratado de Zamora.
Reportagem tvi aqui
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Falando em "marquises"...
Após um patético e encomendado intróito grasnado por uma menina muito ao estilo da propaganda do Dr. Goebbels, tivemos o prato forte da ora.
Num razoável e decerto inconsciente exercício de autocrítica com laivos quase maoístas, o Mr. Deficit de serviço contabilizou as oportunidades colocadas em termos de empréstimos sobre as "nossas" mesas ministeriais. Sem proferir uma única palavra relativa à sua ruinosa gestão como primeiro-ministro, o já avançado avô do défice das contas públicas veio dizer-nos que ..."durante alguns anos foi possível iludir o que era óbvio" e viveram-se ..."tempos de ilusões". Num auto-bofetão, acrescentou ainda alguns anos perdidos na ..."letargia do consumo fácil e na ilusão do despesismo público e privado".
Num discurso normalmente escrito por um serviçal disponível entre as grosas de assessores pagos a expensas do contribuinte - eufemisticamente conhecido como Erário Público -, acaba por enterrar quase trinta anos de carreira intensa e exclusivamente política, liquidando de uma penada, as manigâncias pretensamente económicas que abusivamente asfaltaram o país de norte a sul, descalcificando os cofres que abarrotaram de verbas colocadas à disposição pela "Europa" (Alemanha). Coortes de futuros consagrados meliantes arrastados para os lugares chave do poder, centos de milhar de novos funcionários públicos entrando pela porta de serviço do(s) Partidos(s), uma inaudita emergência de yuppies de cabelos compridos e bem oleados de gel, a barulhenta jeepalhada que substituiu tractores e os tais dois pequenos apartamentos T3 de algarvios investimentos que refundiram em betão, aquela traineira da faina outrora familiar. A todo este ridente progresso, acrescente-se o bem cavaquista ímpeto demolidor dos centros urbanos à mercê da cupidez imobiliária, as digestivas brincadeiras bolsistas, os negócios explosivos das amizades escusas, a total e subserviente cedência diante da prepotência estrangeira e pior que tudo, a completa rendição perante os espanhóis. Esta ultrajante República, consegue a proeza de numa brisa de pouco mais de duas décadas, liquidar a presença económica portuguesa no antigo Ultramar e os dados oficiais hoje trauteados pela televisão estatal, remetem as nossas trocas comerciais com os PALOP, ao ínfimo patamar de 1%, ao qual acrescenta-se mais uma unidade no que se refere ao Brasil. É um desastre praticamente irreparável, um verdadeiro Alcácer Quibir sem o remédio que há 350 anos era possível para a ambicionada cura: a posse do conhecimento das redes do comércio internacional de então, a presença pluricontinental e sobretudo, a vontade do querer fazer e de garantir a independência, por muito improvável que ela parecesse.
O nosso Mr. Deficit carrancudamente nos avisa acerca do "vivermos acima das nossas possibilidades" e quase parafraseando Salazar - o reconhecidamente inatingível alter ego -, apela à "austeridade digna", rejeitando-se os "gastos desmesurados" e insistindo no patriótico dever de consumirmos aqueles produtos que ele próprio fez um dia desaparecer das prateleiras dos mercados.
"Valor republicano da austeridade digna", balbucia. Assim sendo, comece ele próprio a dar o exemplo, prescindindo de 50% da lista civil e da criadagem engravatada repescada nos recônditos clubísticos dos interesses de onde ele próprio um dia saiu para a ribalta que nos encadeia e exaure. Siga o exemplo do vizinho João Carlos e passe a consumir uns módicos 8 milhões anuais. Já é muito e chegam e sobejam para este desastroso marquisamento mental a que submeteu este país.
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Contra a resignação, por aquilo que nos une!
Que grande pivete
Amanhã, no dia 5 de Outubro, patuscos e mentores da republicanite vão orar a favor da causa republicana. Vão repetir o mesmo discurso do ano passado, do ano anterior e dos anteriores. No meio da festa, por certo, vazia de adeptos, vão falar da "Liberdade", dos "Direitos" como filhas da República e vaticinar muita saúde e amigos também. É notório que todos os anos, falam da desnudada como sendo a era primogénita da pátria, como se Portugal tivesse começado nesse dia a sua obra. Realmente, começou. ... a obrar! Fujam da latrina-república. Que grande pivete... ...!
sábado, 1 de outubro de 2011
A República esburacada
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Venha o Rei
Bater no ceguinho
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Sóquete tigela
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Heroico ato
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
República, a gorda almejada por engordar
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Fuga de Peniche
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Comemoração da Fundação da Nacionalidade - Coimbra 5 de Outubro 2011
A Causa Real e a Real Associação de Coimbra organizam no próximo dia 5 de Outubro nessa cidade um programa de comemorações da fundação da nacionalidade, ocorrida com a assinatura do Tratado de Zamora, um diploma resultante da conferência de paz entre D. Afonso Henriques e seu primo, Afonso VII de Leão e Castela a 5 de Outubro de 1143.
Do programa da efeméride consta uma Missa Solene seguida de homenagem ao Rei Fundador, pelas 11h00 na Igreja de Sta. Cruz, seguindo-se pelas 15.00hs na sala do capítulo uma alocução de S.A.R. o Senhor Dom Duarte aos presentes, após a qual será recebido na Câmara Municipal de Coimbra.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
... e vão 7
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Paiva Couceiro, um herói português
No mesmo dia será assinada – pelos netos – a doação ao Estado português do Arquivo Pessoal de Henrique Mitchell de Paiva Couceiro (1861-1944), capitão de artilharia, explorador, combatente e administrador colonial, e um dos líderes das tentativas de restauração monárquica, após a implantação da República. No total são cerca de 40 caixas contendo mais de cinco mil documentos inéditos abarcam o período de1892 a 1956.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Os estrangeiros podem vir em equipas comprar as nossas empresas mas já não são bem vindos a dar pontapés na bola
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Desertores
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
A obra da República
Se continuassem a ser impressas brochuras como esta, de 1919, ao invés de trinta e tal páginas teriamos umas milhares só para relatar o descalabro dos últimos seis anos.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Elites
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Sai uma tónica para esta República
sábado, 20 de agosto de 2011
A arte dos artistas
Não está disponível no catálogo mas este artista devia incluir na ficha técnica, da sua performance, a qualidade da molécula que vai mandar para o cérebro e a posologia que vai ingerir. Também, devia incluir na ficha técnica a raça dos galináceos, idade e peso e, por fim, a idade legal a partir da qual se pode ver a performance e se esta é discernível para espectadores só com a escolaridade obrigatória.
Quanto ao "sonho" deste intelectual, temo que nem as galinhas nem os Xanax o ajudem a acordar para a realidade, aliás, é graças a este e muitos outros artistas que eu me sinto tão diferente.
* Fiquei a saber que a seguir a esta performance a artista colombiana Triny Prada vai fazer arte e vai cozinhar as sete galinhas, anteriormente engaioladas, num repasto que será oferecido ao público presente!!... a "arte" dos "artistas" não pára...
... porque é que estas duas performances fazem-me tanto lembrar a arte política que se pratica na República Portuguesa?
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Uma República dos Ateus
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Só um pobre de espírito pode dizer que Portugal é pequeno
Banguecoque, 10 de Junho de 2011. Crianças da comunidade luso-descendente de Santa Cruz de Thonburi. As Necessidades que abram os olhos !
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Propaganda republicana
A propaganda política é coisa antiga, não tem mal e não é novidade. Curiosa é a faiança da foto, que descobri em casa de um amigo, um brinde propagandístico “republicano”, cujo ideário do partido, como se sabe, se fundava algures entre o nacionalismo e... o anticlericalismo radical. Ler mais, aqui.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Nós os monárquicos temos um azar... somos uns tipos mais passivos, mais simpáticos, mais bonacheirões, portanto não gostamos de revoluções...
Ser monárquico é uma maneira diferente de ver o país, e sobretudo de estar no país. Mudando o regime pode-se mudar qualquer coisa, sobretudo a mentalidade das pessoas. (...) Não há nenhum país monárquico que tenha pedido ajuda ao FMI, todos os países que recorreram à ajuda financeira são repúblicas.
Rodrigo Moita de Deus, numa luminosa entrevista ao Jornal i em parceria com o Canal Q na integra aqui.
Na hora de prestar contas
«Menos dinheiro, mais História" - este um curioso título na edição de hoje do JN. Com a notícia a explicar, logo depois, que afinal não fora dez, mas sim 8,5 milhões de euros dispendidos, o ano transacto, nas comemorações do centenário da República.
Uma verba óbvia, acessivel e compatível com o grau de riqueza da maioria dos portugueses...
Mas vamos ao importante. Há aspectos parcelares realmente até à data desconhecidos e do maior significado. Então:
- As seis (6!!!) exposições alusivas levadas a cabo por todo o País absorveram 59,2% do mencionado dispêndio. Total dos visitantes dos mencionados certames: 228.478 pessoas - menos do que a população da Amadora...
- Na edição de diversas publicações sobre o tema escoaram-se 5,3% desses famigerados milhões. Como se intitulavam elas? Quem as leu? Nas mãos de quem estão esses «principais legados da iniciativa»?
- Sobreleva-se o «envolvimento massivo das autarquias». Pessoalmente, de quase nada me apercebi. Salvo de algumas corajosas e pedagógicas realizações de Escolas Secundárias, onde se confrontaram em debate convidados monárquicos e republicanos. (Fui, de resto, participante, como defensor do lado de cá). Com manifesta vantagem de argumentos e adesão do público relativamente à Instituição Real.
- O relatório conclui pela valia do aprofundamento do estudo dos antecedentes da I República e das «primeiras revoltas contra a ditadura do Estado Novo». Neste ponto, se calhar não apresento discordâncias - a República passou 48 dos seus 100 anos a lutar consigo mesmo.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
De José Mattoso
"Filósofo, místico e referência ética nacional, são três os adjectivos com que definiria esta personagem ímpar da nossa vida cultural. Já foi monge e, perante a perplexidade da vida, considera Deus, como aquele que “preenche todo o vazio e responde a todas as perguntas” e critica acidamente os valores prevalecentes, afirmando: “o domínio da técnica não garante o exercício da sabedoria”.
Embora acreditando nas virtualidades do 25 de Abril, nem por isso, se revê nos seus frutos: “incapazes de resolver problemas relacionados com a organização social e económica, os políticos desenvolveram estratégias de ataque pessoal e de descrédito, que ainda hoje dominam a luta pelo poder”. E elege duas figuras como paradigmas nacionais: Alexandre Herculano e Dom Duarte, não se esquecendo de Camões, “épico” demais para o seu gosto e Fernando Pessoa, que considera “demasiado paradoxal”.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Só
sábado, 16 de julho de 2011
Otão de Habsburgo
sábado, 9 de julho de 2011
A República e o terrorismo
Se temos terrorismo e crime organizado em Portugal? Temos. De fato-e-gravata e de fato-macaco. E não são do IRA.
sexta-feira, 8 de julho de 2011
A república da boçalidade
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Amanhã, em S. Vicente de Fora
Durante décadas aprendeu a renegar tudo aquilo em que acreditava, almejando substituir aquele que fora o seu mentor. Governou Portugal, não teve coragem e não conseguiu uma transição como aquela que anos mais tarde se verificaria em Espanha. Por vezes intrigando e noutras procurando dramatizar, frequentemente minimizou os problemas da guerra e do desenvolvimento. Partiu para jamais voltar, vivo ou morto. Deixou bem expressa a sua vontade: voltar para Portugal? Nunca! Este português de nascimento foi Marcelo Caetano. Hoje o seu legado é palpável, pois o actual regime rotativo, é dominado pelos herdeiros que deixou em todos os postos relevantes do poder. A ANP é um resumo do PS e do PSD.
D. Maria Pia de Sabóia foi Rainha e chegando a este país na adolescência, aqui para sempre quis ficar. Sem a vontade ou a capacidade introspectiva daquela que seria a sua nora, conseguiu concitar a quase unanimidade do país, rendido ao seu sentido do dever e tão importante quanto a obrigação, à forma como soube praticar o seu ofício. Não foi dada a actos cuidadosamente ponderados e que visavam o futuro e o bem comum e em contraste com D. Amélia de Orleães, amava a etiqueta, os grandes actos públicos, possuindo aquele sentido de oportunidade que aqueles poderiam significar. Nos actos públicos, por vezes tornava-se numa expontânea e o povo amava-a por isso mesmo. Não se tratava da mera vaidade pessoal de quem se vira alçada a uma posição de discutível vantagem, sendo Portugal um país de escassos recursos e onde a estabilidade política era sempre posta em causa pelas paixões partidárias e efabulações de uma grandeza que não voltou. A Rainha talvez possa ser considerada como alguém que compreendeu a necessidade de uma proximidade com a população, sendo esta receptiva a demonstrações de atenção que de outra forma jamais chegariam. Passando o óbvio anacronismo, D. Maria Pia foi uma Rainha moderna nas relações públicas do Estado e hoje não estranharíamos a sua visibilidade e o cuidado que punha nas suas aparições públicas. Desde o estudar de tons da indumentária e as manifestações de respeito e deferência para com os mais humildes, até ao preciso local onde se ajoelharia em acção de graças - num momento cronometrado ao segundo e que conseguia um "inesperado" raio de sol que rasgava os vitrais e lhe iluminava a ruiva cabeleira -, a Rainha parece ter compreendido a psicologia das multidões. Será desnecessário mencionar as bem conhecidas obras de benemerência, o bom gosto que deixou nas residências onde viveu, ou o seu apego aos preceitos constitucionais que um dia a levariam a desabridamente enfrentar um espantado e prepotente marechal Saldanha.
D. Maria Pia quis ser portuguesa e soube sê-lo. No seu retrato oficial dispensou jóias e apenas se embelezou com as cores nacionais, bastando-lhe isso para mostrar quem era. Ao contrário de Marcelo Caetano, não intrigou para derrubar potenciais adversários, não enviou rapazes para a guerra, não mentiu e não quis fugir. Mais importante ainda, na hora da morte pediu que o seu leito fosse deslocado, de modo a que o seu derradeiro olhar partisse em direcção à sua pátria adoptiva, o distante Portugal.
Passam cem anos desde a sua morte. Exige-se uma reparação à mulher que não culpou o país pelo assassinato do filho e do neto, pelos enxovalhos a que a baixa política panfletária submeteu o marido e a ela própria. A 5 de Outubro de 1910, perguntava espantada porque razão partia, sabendo que em Portugal estaria segura, acontecesse o que acontecesse. Conhecia a população que aprendera a ver naquela Rainha uma grandeza passada e teve aquele sentido do servir que após a sua presença no pináculo do Estado, apenas a sua nora conseguiu durante algumas décadas manter incólume.
Não bastará uma simples e discreta trasladação à "maneira da 2ª República". Exige-se mais, pois tratar-se-á da justiça reparadora. O regresso da rainha D. Maria Pia a Portugal, deverá ser um grande momento de reconciliação dos portugueses consigo próprios, no exemplo da soberana que tendo nascido estrangeira, soube ser mais patriota que muitas consideradas luminárias de tempos passados e do presente. Como em todos os momento difíceis, quer-se grandeza e o sentido da plena compreensão da nossa História. Apenas isso.
Amanhã, 5 de Julho de 2011, será um dia de reparação. Em S. Vicente de Fora, naquele lugar onde um dia será definitivamente recolhida, reunir-se-ão aqueles que não querem nem podem esquecer. Nesta hora de todas as ameaças, o exemplo de D. Maria Pia serve de lição. Saibamos merecê-la.