Quando se deu o Golpe dos Capitães a 25 de Abril de 1974, o chamado também Movimento das Forças Armadas, que por acaso até tinha jurado fidelidade à Constituição do regime anterior - e não estou aqui a defender o regime anterior - propuseram-se dar a Liberdade, a Democracia, acabar com a “questão de África” - descolonizar, portanto. Chamava-se a estes propósitos a política dos 3 D´s - Desenvolver, Democratizar e Descolonizar.
E vou pegar nesses três pontos, nesses três propósitos para tentar chegar a uma conclusão, lógica, coerente, relativamente à chamada “Transição para a Democracia”, isto é, para o actual regime político, a III Republica.
Desenvolver - este, é sem dúvida, um aspecto caricato e interessante de falar. Portugal no regime anterior chegou a ter a 4ª moeda mais forte do mundo, era um país industrializado, com grandes companhias uma delas e a maior de todas a CUF, era, sem dúvida, para alguns o “motor da Economia Portuguesa”. Certos Ideólogos culparam, incrivelmente as chefias destas empresas de “exploração laboral”, “maus tratos dos trabalhadores”, etc… Quando estas empresas, nomeadamente a CUF tinha uma acção social extremamente prestigiada. Em primeiro lugar, havia condições “na cidade industrial” para viver, desde supermercados, mercados, clínicas, bairros operários, escolas, ginásios, bares, e afins. A CUF, tinha o cuidado de ter em mente uma política que era já usual noutros países do mundo, que era a de dar as melhores condições de vida aos seus trabalhadores para que estes pudessem produzir bem. Ganhava a empresa com mão de obra qualificada, ganhava o trabalhador, havendo horas extras, estas eram pagas.
Na II Republica, disseram-me há tempos, algo que é verdadeiramente fascinante: havia o subsídio de desemprego que era dado não para que o desempregado, como acontece hoje, ficasse encostado em casa, mas essa pessoa era encaixada num local de trabalho onde até poderia acabar por ficar. Portanto havia incentivo ao trabalho e ao emprego.
E ainda vamos no primeiro D, de Desenvolver. Trabalhava-se a terra. Portugal tinha o sector primário em grande evolução, assim como o sector secundário, o da Indústria, portanto não era, como hoje, um país práticamente apenas e só ligado ao sector terciário.
O quê que aconteceu para que alguns falem de que a partir de 1975, quando a própria CUF estava no auge, de repente, se fala na “desindustrialização de Portugal”, e junto a isto, com a “Nacionalizações”, alegando que “a partir de agora, isto é do povo!”. Há aqui alguma coisa que me esteja a falhar? Como é que é possível que se destrua por dentro, uma empresa privada que dava emprego a centenas de milhares de trabalhadores e com os cuidados sociais que ela tinha? Isto tem lógica? Sinceramente, para mim não tem nenhuma lógica.
Se estamos a falar em Desenvolver o País, este mesmo País, não pode viver só de Serviços! Como é que a Economia de um País pode crescer, se as fábricas vão fechando, foram nacionalizadas “em nome do povo”, e só passando algum tempo lá privatizaram algumas e a CUF de hoje já não é o que foi?
Este neste fim de semana no Barreiro e bem vi toda a extensão da “Cidade Indústrial” que era a Companhia União Fabril e fiquei extremamente chocado com tudo o que lhe fizeram desde 1975 até hoje. Aparentemente a ideia é realmente destruir, por completo, algo que dava prestígio a Portugal, ajudava, e de que maneira, a nossa Economia a crescer e dava Trabalho aos Trabalhadores, tendo uma acção social absolutamente notável e igual ou até por vezes superior ao que já acontecia na época noutros países do bloco ocidental. Alguns “ambientalistas” diziam e ainda dizem, que a CUF poluia. Então na ex-URSS as fábricas deitavam um cheirinho a água de colónia? Perfume para as senhoras? É interessante saber que a própria CUF já media os níveis de poluíção em finais da década de 60!
Portanto, em termos de Desenvolvimento, os livrinhos da escola que rapazes da minha idade tivemos que comprar há uns anos e onde se dizia que Portugal era um país predominantemente agrário, é bom não esquecer que também era fortemente industrial. E a questão do desenvolvimento não pára aqui. Havia Escola Técnicas que formavam gente competetente para qualquer área de serviço público ou privado. Hoje, temos os tais Centros de Formação Profissional, que não lhes tiro o mérito, mas sinto que a competência faz-se com a excelência da formação profissional, pelo que, preocupa-me quem hoje é formado nas mais diversas áreas. Muitos quando até acabam Licenciaturas, nem a Tabuada, já sabem de cor! Chamam a isto Desenvolvimento?
Ah, falemos das Nacionalizações. A CUF, entre outras grandes companhias que eram o motor da economia portuguesa, mais os campos agrícolas foram nacionalizados, isto é, deixaram de ser privados e o Estado tomou conta, muitas vezes de uma forma abusiva e injusta terrenos, parques industriais que não lhe pertenciam e nos quais os proprietários, lutaram uma vida inteira com grande carinho pelos seus trabalhadores, lhes pagando bem, dando-lhes todas as condições de vida necessárias ao melhor desempenho possível, não só para bem da empresa, mas para bem do próprio trabalhador. E de repente, uns senhores revolucionários, lembraram-se de encostar uma pistola à cabeça do dono da CUF, no seu próprio gabinete, de um dia para o outro, e prenderam-no, ocuparam tudo em nome “do povo” e dos “trabalhadores”, espalhando a demagogia e falsas esperanças, a pessoas, que muitas delas mal tinham a 4ª classe, e portanto não percebiam o que realmente se estava a passar e de um momento para outro “ah isto agora é tudo nosso!” Desindustrializaram Portugal, ao longo destes últimos anos acabaram também com a produção agrícola; sendo que alguns terrenos em vez de serem propriedade de Portugueses são ocupados por Espanhóis, Holandeses, Alemães, etc… Basta ir ao Alentejo para ver!
O Desenvolvimento prometido, requereu, portanto o abandono de sectores vitais para a nossa Economia. Ainda voltando à questão da CUF, quando esta foi nacionalizada, estava no seu apogeu, sinceramente nem quero imaginar o que seria a CUF hoje em 2009, se não tivesse sido nacionalizada em 1975; certamente seria uma das maiores multinacionais do mundo, o que daria imenso prestígio ao nosso País.
É curioso como, em Portugal, quando se muda de regime, também se quer apagar a memória histórica do nosso povo. E já estou no segundo D, o de Democratizar. Certo que a II Republica, foi um regime de partido único; unica ideologia, uma Ditadura, com um Polícia Política, Censura, não se podia dizer mal do regime, enfim.. Mas que direito temos nós, de apagar a memória histórica do nosso povo? Sim era um regime autoritário, mas não nos podemos esquecer que desde 1928 até 1968, um senhor chamado António de Oliveira Salazar, que foi primeiro Ministro das Finanças e depois Presidente do Conselho de Ministros, livrou Portugal da II Guerra Mundial, criou uma Economia Planificada, que fez de Portugal um país bem perto do Desenvolvimento, não sofrendo tanto as mazelas da crise petrolífera de 1973, e por tudo isto, o nosso Escudo, a nossa antiga moeda nacional, chegou a ser a 4ª moeda mais forte do Mercado. Quando olhamos para estes aspectos, eu pergunto: Que direito temos nós, de alterar o nome da Ponte António de Oliveira Salazar para Ponte 25 de Abril? Isto também faz lembrar, obviamente, o que os republicanos da I Republica fizeram quando implantaram o seu regime e mudaram os nomes das ruas, edifícios publicos, etc… que tinham nomes da História da Monarquia Portuguesa para nomes que ninguém conhecia, ou quase ninguém, muitos deles, curiosamente ligados à Maçonaria; a mesma Maçonaria que esteve ligada, através do Grão-Mestre Magalhães Lima que conjuntamente com o Grão-Mestre da Maçonaria Inglesa, o Duque de Connaught, irmão do Rei Jorge V, impediu o casamento de Dom Manuel II com uma princesa da Casa Real Inglêsa, e mais, levou a que Downing Street não mexesse um dêdo na salvação da Monarquia Portuguesa, alegando que a aliança entre Portugal e a Grã-Bretanha passou a ser entre povo e não entre Dinastias!
Mas voltando à questão da Democracia. Sim, os Capitães de Abril deram-nos a Democracia, a liberdade de expressão, é por isso que posso ser Monárquico hoje, etc. Mas, nem tudo são boas notícias! Além de se ter permitido, algo que considero nojento que é procurar apagar a memória histórica de um povo, é também quando se pensa que o povo tem direito à escolha, surgir a partir de 1976 uma Constituição que impede aos Portugueses de poderem se pronunciar livremente sobre se um dia querem ter um Rei ou um Presidente na Chefia do Estado. Começou assim a Democracia propriamente dita com a aprovação da actual Constituição. Mas levou tempo a ser uma Democracia de caracter ocidental, ainda havia um Conselho da Revolução que só deixou de existir com a Revisão Constitucional de 1982!
Portanto um Regime que começa podre, podre acabará, mais cedo ou mais tarde e já estamos a sentir o cheiro da podridão deste regime, todos os dias na imprensa, lemos artigos de opinião a falar, de uma forma ou de outra em “crise de regime”.
Mas ainda falta um terceiro D - de Descolonizar. Portugal, pode-se dizer que esteve em Guerra “civil”, em África entre 1961 e 1974-75. Um conflito que nunca tocou as principais cidades, que estavam em expansão e cujos portos marítimos tinham acesso ao comércio internacional e obviamente grandes ligações com a metrópole. O conflito foi localizado, em todas, as então já chamadas “Províncias Ultramarinas”, no mato. Uma guerra de guerrilha, que em Angola, Portugal estava claramente a dominar a situação.
Podemos dizer, que é um facto, que era tempo de dar a Independência a essas mesmas Províncias Ultramarinas, mas Marcelo Caetano tinha uma ideia muito clara em como fazer isso. Segundo informações que me chegaram, estava-se a preparar um plano que iria levar à Independência das Províncias - uma transição pacífica de poder, que traria vantagens tanto para as Províncias (os novos Países) como para Portugal.
O que fizeram os senhores da “Transição para a Democracia”? Fizeram aquilo que se pode chamar a “política do abandono”! O abandono dos Portugueses que lá estavam a viver e que eram cidadãos nacionais e o abandono dos “nativos” que queriam que Portugal lá continuasse, mesmo que fosse de outra forma, criando, talvez uma Federação de Países Lusófonos, semelhante ao que existe hoje, e estou a recordar-me da Commonwealth Britânica.
Portanto, a questão central aqui, é que o principio da Soberania Popular que eu não contesto, tem muito que se lhe diga. As pessoas, convenço-me cada vez mais que é verdade, habituaram-se ao facto de que se viver em liberdade, pode-se fazer tudo, tem-se direito a tudo, e não há responsabilidade, responsabilização e deveres. Ora, quando eu digo no título deste texto “Isto é do Povo” - Calma aí, quero dizer que num Estado de Direito de Democrático, tem que haver um equilíbrio de poder, não pode ser tudo para o Povo e nada para o Estado, não pode ser tudo para o povo e nada para o Privado; tem que haver um equilíbrio na sociedade, porque quando não há esse equilíbrio é quando há precisamente ocasiões propícias a Ditaduras, grandes convulsões sociais, pobreza, desemprego, crise económica etc. Mas sobretudo é preciso entender que nada do que aprendemos hoje na Escola, nos manuais de História, pode corresponder ao que realmente foi a História de Portugal. Já alguém dizia que “os vencedores moldam a História à sua maneira”; e estou cada vez mais convencido de que é verdade; seja no que toca à Monarquia Constitucional que tivemos entre 1834 e 1910, tanto relativamente à II Republica, que apesar de Ditatorial, em termos económicos teve uma acção, quase que diria notávell em vários domínios.
Acima de tudo, hoje em dia, é preciso, uma “Revolução Cultural”. Não! Não estou a falar da Revolução Maoísta que matou inúmeros chineses! Estou a falar de uma mudança de mentalidade. E essa mudança de mentalidade só pode vir com a mudança de um regime político. A Democracia que nós Monárquicos defendemos, é um regime de liberdade de expressão, sem dúvida que sim, mas é também um regime de responsabilidade para com a Nação e o seu futuro. O futuro das próximas gerações. Todos nós Portugueses temos essa grande responsabilidade de deixar algo de positivo às próximas gerações, filhos, netos… Se não formos nós, mais ninguém o fará!
Acredito, piamente, que a Monarquia Parlamentar e Democrática pode começar por reindustrializar, reinvestir na agricultura e nas pescas, e melhorar os serviços públicos com uma nova política responsável. Um regime em que o poder executivo esteja todo centrado num Governo eleito, um poder legislativo que esteja todo concentrado num Parlamento eleito para legislar e fiscalizar, um poder eleitoral para votar e fiscalizar os eleitos, uma sociedade civil participativa na Democracia, uma imprensa livre e responsável, respeitando a dignidade da pessoa humana e uns tribunais verdadeiramente independentes e que não tenham que sofrer pressões de terceiros para funcionarem.
Portanto, isto é do povo, mas o povo é tão responsável pelo futuro de Portugal como são os políticos e quando reclama pelos seus direitos, que é legítimo, também tem que ter em atenção os seus deveres. Portugal está a atravessar uma gravissima crise economica; não é por acaso tal acontece. Como é que se quer uma Economia forte e competitiva quando mal há agricultura e industria nacional? Vamos viver dos serviços e do turismo? Portugal, ao longo da sua História, teve sempre gente notável que procurou inverter a tendência do facilitismo e da dependência externa. Essa mesma gente foi sempre posta de parte, criticada e injustiçada. Onde está a lógica disto?
Vamos continuar a viver dependentes de terceiros? Ou vamos ser patriotas, e atenção que não sou de extrema-direita, e vamos encarar o futuro com responsabilidade para que as próximas gerações não sofram como nós hoje sofremos com esta crise?
Vamos continuar a acreditar neste regime corrupto, a cheirar a mofo e a podridão, ou vamos exigir um Referendo Nacional para termos, à semelhança das nações mais desenvolvidas da Europa, uma Monarquia Parlamentar e Democrática? Do que é que estamos à espera?
Isto é do Povo, Portugal é do Povo, mas tem que ser liderado com seriedade e espírito de missão. E essa missão cabe ao Rei, representando o nosso País ao mais alto nível. Um Rei, isento, independente dos partidos políticos, conselheiro, graças á sua experiência dos Primeiro-ministros, finalmente representando da linhagem que ao longo de séculos representou e aceitou a missão de preservar a Memória Colectiva do nosso Povo, a Herança Histórica de todos nós.
A Republica falhou!
Viva a Monarquia!
Fonte: Blogue do PDR-Projecto Democracia Real
9 comentários:
Atenção, o programa das festas sai na 4ª.
Vai ser um fartote...
Elucidativo!!!
Cara Cristina Ribeiro, espero que sim, que o tenha sido.
Caro Suão, é mais do que evidente que o dinheiro do PCP vem sobretudo dos ganhos da Festa do Avante. O que é espantoso, nisto tudo, é terem em coligação o PEV - fazendo a CDU nas eleições e durante todos os anos, gastam fortunas em papel, com cartazes verdadeiramente "elucidativos" - sempre com a mesma história; sempre a mesma cassette. Sabiam que ja´inventaram os DVD´s?
Eu respeito todos os partidos, esta crítica quero que seja entendida como uma crítica construtiva. Bem sei que não é só o PCP que gasta fortunas em cartazes durante os anos, com campanhas em prol das "novas marcas de pasta de dentes" ...
Caro David Garcia,
Concordo com grande parte do que escreveu (como se não fossem factos e se pudesse discordar...), mas devo dizer que acho um bocado "arriscado" catalogar o fenómeno de mudança de nomes de ruas e pontes como "nojento". Bem sei que o faz num contexto maior do apagar da História, o que eu também considero reprovável. Mas imagine que numa mudança de regime (e esperemos que não demore muito), e numa tentativa de lavar a cara da Nação, é decidido remover aqueles nomes que realmente ninguém conhece e/ou pouco de bom fizeram por Portugal por outros mais merecedores dessa honra, precisamente por terem estado ligados à mudança de regime. Será que nessa altura não se sentiria enojado? Ou talvez procurasse encontrar argumentos do tipo medicamento contra-enjoo como "Mas estes merecem mesmo"? Talvez os reponsáveis pelo mudança dos nomes que tanto critica tenha pensado o mesmo. O que o separa deles?
Enfim, eu considero que mudar os nomes às ruas é "normal" quando se quebra um ciclo com estrondo, e digo já que o defenderia em muitos casos se a nossa República fosse enterrada. Por isso também compreendo que o tenham feito no passado e não me sinto "superior" a essa malta por causa disso. Por outras coisas talvez, mas não por isso...
Cumprimentos,
Mr. Miyagi
Caro Mr. Miyagi,
Efectivamente sou capaz de concordar consigo relativamente à questão do nojo na mudança de nomes de ruas ou outros locais, nessa sua perspectiva. Sem dúvida.
Contudo, também acho injusto, e repare que eu não sou nenhum saudosista do Estado Novo, até porque nem era nascido ainda, quando esse regime estava em vigor em Portugal, mas acho que é injusto retirar o nome original de uma Ponte cujo homem nos salvou da II Guerra Mundial, e que também reindireitou as contas do Estado, que como sabe estavam uma miséria no final da I Republica.
Cumprimentos.
Caro David
Em nome do Rei e da Santa Liberdade peço-lhe por tudo o que tem de mais sagrado que apague imediatamente esse post. Apesar de poder ter alguma razão num ou noutro ponto, o rol de atoardas é de tamanha dimensão que envergonham todos os portugueses e sobretudo a Causa, que jamais se poderia rever nesse tipo de considerações.
O David é um moço cheio de valor e tenacidade, mas tem de ler mais coisas, informar-se mais e procurar ser um pouco mais humilde.
Eu sei que está agastado com o regime (e eu também estou, até por razões bem mais tangíveis do que o David) mas isso não o autoriza a reescrever a História com a mesma leviandade e truncagem que fizeram os republicanos de 1910 ou os camaradas de 1974. Assim, está usar o mesmo estratagema que condena aos seus adversários.
Por favor, retire o post antes que faça mais estrago. Está a prestar um péssimo serviço à Pátria e ao Rei, com tanta inverdade. Eu não o condeno porque sei que o fez sem maldade, sendo vítima de julgamentos precipitados. Mas tem culpa de não se informar melhor, de não procurar estar bem instruído antes de querer vir fazer homilias à plebe.
Seja sensato, David. Pense no que lhe digo e verá que só estou a dar um bom conselho.
Caro Carlos,
Se há uma coisa que jamais farei é precisamente apagar o que escrevi. Porquê? Porque tenho direito à opinião. Somos Monárquicos Democratas, certo? Por outro lado, não tem nada que possa ferir susceptibilidades. A liberdade de expressão, que eu prezo aliás bastante, também permite, de uma forma irónica ou humorística, sem querer ferir ninguém, que se possa dizer algumas coisas para "picar", sempre dentro do maior respeito possível.
Eu respeito das as tendências políticas, exceptuando tudo que for extremistas e companhia, é um direito que me assiste, numa democracia, seja esta ou a Democracia Real - Monarquia Parlamentar e Democrática que todos aqui, creio, defendemos.
Pelo que não vou apagar um artigo de opinião feito com o objectivo de demonstrar a forma como foi feita, mal feita, a transição para a Democracia e os seus prós e contras, que me parecem muito importantes.
E somos Monárquicos à mesma e respeitamos as nossas ideias. O que seria se eu agora me pusesse a pedir a alguém para eliminar um artigo seja aqui na Plataforma do Centenário da Republica, seja nos Blogues do Projecto Democracia Real?
Procurei apenas e só falar de um assunto que me pareceu relevante.
E disse várias vezes que jamais apoiaria o regime da II Republica!
Cumprimentos.
Caro David Garcia estava a falar disto:
http://ww1.rtp.pt/noticias/?article=388357&visual=26&tema=1
Caro Suão, esse link que me indicou não tem nada a ver com o que eu escrevi.
Naturalmente que, da parte Monárquica não se ficará pelos ajustes. Aliás este espaço mais o site correspondente, são bem prova disso. A chamada "ética republicana" é de uma demagogia sem limites. Está na hora de dizer certas verdades aos Portugueses, sobre a "ética republicana".
Bem haja.
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