sexta-feira, 6 de março de 2009

Paz social

A balbúrdia monárquica deu lugar, como é sabido, à ordem republicana.
"Não há americanos. As carruagens têm medo de andar.
(...)
Continua a greve. Não há americanos, nem carruagens, nem automoveis, nem jornaes! (...) Muita tropa nas ruas. (...). Ás 2h. appareceu o Roberto do Hospital dizendo terem rebentado bombas no Rocio, onde os soldados batiam nos grevistas."
Prof. Thomaz de Mello Breyner, in Diário 1911-1913, págs. 105 e seg.
Em 1912, a greve dos americanos (carros eléctricos), lançou a confusão na cidade de Lisboa. Em Junho, por exemplo, durante mais de 15 dias não houve este serviço de transporte. Mas o problema acabou por resolver-se.

"Lá vieram hoje os electricos para a rua com muita tropa á roda e grandes aparatos. Houve bombas, tiros, 2 homens mortos e muitos feridos. O aspecto da cidade era terrível. O que sahirá d'aqui?"
idem, ibidem, pág. 142.

1 comentário:

Nuno Castelo-Branco disse...

O que saiu dali? O 28 de Maio, uns anitos depois... Mas a república continuou! Ufa...