segunda-feira, 31 de maio de 2010
De um combatente monárquico minhoto
Cronologia da república - 31 de Maio
- 1911
É fechado o jornal “O Tempo” de Lisboa
- 1914
Confrontos com a polícia em Coimbra
- 1917
Revoltas em Lisboa
- 1918
A associação comercial de Lisboa, pede policiamento eficaz, para evitar os furtos que prejudicam o volume de negócios a efectuar.
- 1919
É fechado o jornal madeirense “O Germinal”
Fontes: aqui
domingo, 30 de maio de 2010
Cronologia da república - 30 de Maio
- 1911
Sampaio Bruno. Basílio Teles e Machado Santos não querem os monárquicos numa aliança, que termine com a ditadura do governo provisório
É fechado o jornal “O Povo de Aveiro”
Homem Cristo é preso e conduzido a Lisboa
É fechado o jornal “Diário da Tarde” do Porto
Sampaio Bruno é ameaçado
Basílio Teles, por ter criticado a ditadura do governo provisório, é espancado e apedrejado no Porto
Torna-se adepto da ditadura revolucionária com a restauração da pena de morte, suspensão das “garantias” e fecho das escolas até o país ser estruturado à maneira republicana.
- 1913
Prisões de vários militares e civis
Prevenção na marinha
- 1916
Greve dos ferroviários
- 1921
Dissolução da assembleia da república
- 1922
No Porto descobre-se uma conspiração revolucionária
- 1924
Revolta de oficiais em Lisboa
- 1925
Continuação da censura à imprensa
Fontes: aqui
sábado, 29 de maio de 2010
Debate República vs Monarquia em Barroselas (Viana do Castelo)
Cronologia da república - 29 de Maio
- 1911
Combate no Porto entre as forças republicanas de Luz de Almeida e as forças monárquicas de Paiva Couceiro
- 1912
Greve dos funcionários da carris de Lisboa
- 1917
Acerca das revoltas do Porto, Jaime Cortesão diz que o desespero das pessoas por alimentos têm uma organização oculta.
- 1919
É fechado o jornal açoriano “A Pátria”
A GNR mata 2 tanoeiros no Porto
- 1920
Greve dos médicos
- 1922
32 mortos em Macau
Decretado o estado de sítio em Macau
O partido democrático opõe-se à nomeação de Gomes da Costa como governador de Timor-Leste
- 1925
Deportação de vários presos, sem julgamento, para a Guiné
Fontes: aqui
sexta-feira, 28 de maio de 2010
XVI Congresso da Causa Real em Viseu
Eleições - a menina dos olhos da República...
A república e o sufrágio universal
Centenário da República: os amigos e o criado
1 presidente "activo", 3 de reserva, centos de assessores, gabinetes de estudos, fundações privadas com dinheiros públicos, milhares de carros de luxo, viagens em primeira classe e de graça, subsídios, prémios de gestão, gestores e adjuntos, etc, etc. Estamos em ano do Centenário. Aguenta Zé!
Cronologia da república - 28 de Maio
- 1913
É fechado o jornal “O Dia” de Lisboa
É fechado o jornal “A Nação” de Lisboa
É fechado o jornal “O Intransigente” de Lisboa
É fechado o jornal “O Socialista” de Lisboa
É fechado o jornal “O Sindicalista” de Lisboa
- 1917
Salazar toma posse como assistente na faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, na secção de jurídico-económicas
- 1918
O governo regulariza os preços da carne
- 1920
Greve dos metalúrgicos de Lisboa
Greve dos funcionários da carris de Lisboa
- 1924
Os ataques bombistas em Lisboa fazem quatro vítimas mortais
Fontes: aqui
quinta-feira, 27 de maio de 2010
A República não está na rua...!
Fancarias da república
Finalmente, nunca será demais relembrar que o site da Comissão do Centenário da República foi adjudicado por ajuste directo por cem mil euros (100.000,00): quem conhece os preços do mercado, entende o escândalo a que me refiro. Todo este despesismo não é mais que uma expressão da nossa mesquinhez, do novo-riquismo desta hipócrita e diletante república. De resto a profunda pobreza do nosso país e ignorância do nosso povo permanece um drama sem resolução à vista.
Na imagem: exemplo de uma tão dispendiosa quanto inútil e redundante operação de marketing a propósito da mais completa vacuidade política: o Tratado de Lisboa.
Descernimento iconográfico
Fialho de Almeida - de «Os Gatos» até 1911...
Cronologia da república - 27 de Maio
- 1911
Dissolução da companhia do capitão Raul Pinheiro Chagas
- 1912
Incidentes durante o julgamento dos implicados na conspiração de Castelo-Branco
- 1918
Manifestação de operários em Lisboa
- 1922
É fechado o jornal “O operário” da Madeira
- 1924
É fechado o jornal “A Batalha” de Lisboa
Fontes: aqui
quarta-feira, 26 de maio de 2010
São verdes, não prestam
Talvez sob o patrocínio da Comissão Nacional para as Celebrações do Centenário da Republica do Dr. Santos Silva, o Diário de Notícias titula hoje que a “Rainha pede cortes no meio do luxo” a propósito do discurso na sessão inaugural do parlamento inglês. Este aleivoso título é ilustrado com uma imagem de pompa e circunstância de Isabel II à chegada a Westminster. Num pequeno texto a negrito em baixo pergunta-se, numa tentativa de ironia, se a casa real britânica que cujo orçamento de 2009 foi de 48,2 milhões de euros este ano também vai apertar o cinto.
Espantoso é todo este preconceito alimentado neste país sempre “na crista da onda”, esbanjador e à beira da falência, que pretende, quem sabe, direcionar a ancestral mesquinhez e ressabiamento luso, para os imperialistas da Velha Albion, a mais antiga, estável e prospera democracia do mundo. A rainha deslocou-se numa carruagem dourada usando uma tiara com três mil diamantes preciosos, salienta a jornalista Patrícia Viegas, sem explicar que todos estes artefactos pejados de simbolismo, pertencem ao Estado, e que nestes ancestrais rituais se identifica todo aquele povo empreendedor e orgulhoso. De resto não é feito nenhum estudo comparativo entre os 48,2 milhões e os custos de outras chefias de Estado europeias, como por exemplo a portuguesa: a presidência da república custa a cada português nada menos que o dobro do que custa a cada Britânico a sua Monarquia. A diferença é ainda mais gritante se a comparação for feita em percentagem do PIB (valores Wikipedia para 2007): 0.0115% do PIB em Portugal, 0.0023% do PIB no Reino Unido. De resto, não falemos de eficácia, sobre isso estamos conversados.
Fontes: The British Monarchy e Ministério das Finanças, Direcção Geral do Orçamento
Agradecimentos a Luís Bonifácio
Abolição desta república de côdeas!
Na Câmara dos Lordes, a Rainha leu o discurso de abertura do novo Parlamento, onde o 1º ministro anuncia o programa do seu governo. Os cortes na despesa são profundos e denotam a vontade de saneamento das contas públicas. Um sector atingido é o das mordomias dos políticos que vêem cortados inúmeros privilégios e despesas de ostentação até agora pagas pelo Estado. Limusinas (10 milhões de Libras "trabalhistas" por ano!) - que agora apenas poderão ser usadas em actividades oficiais -, chauffeurs, assessores, prendas e viagens, são alguns dos draconianos cortes que impedirão conhecidos e escandalosos abusos.
Em França, Sarkozy impôs novas regras com a perda de benefícios automobilísticos para numerosas entidades governamentais e do sector empresarial do Estado, suprimindo automóveis de luxo e motoristas, despesas de "representação" e obrigatoriedade do imediato corte de 10% na despesa corrente dos departamentos do Estado. Como nota curiosa, foi publicada uma lista de restaurantes baratos que poderão ser frequentados por ministros e outros titulares de órgãos de soberania. Prevê-se uma abrupta descida no despesismo ostentatório.
Em Espanha, além do corte de 15% dos salários-políticos, desaparecem organismos parasitários, como Fundações fantasma, gabinetes de estudo contratados a apêndices da partidocracia, etc. Enquanto isso, os políticos e autarcas apertam o cinto.
Em Portugal, novas medidas foram tomadas. O 1º ministro vê aumentados para mais treze o número de motoristas disponíveis, não houve o menor anúncio de corte das frotas automóveis à disposição de presidentes, ministros, secretários de Estado, subsecretários de Estado, assessores presidenciais, directores do sector empresarial do Estado, dos juízes de Supremos, PGR, ministérios, etc, etc. Enquanto isso, os jobs for the boys continuam em força, como se nada de extraordinário se passasse em Portugal. A Assembleia da República viu aumentada a sua dotação e comprou novas viaturas de luxo para a sua presidencial Mesa, enquanto o Palácio de Belém bate aos pontos e para mais do dobro, a dotação do seu congénere espanhol. De facto, enquanto aumenta a despesa com subvenções, a despesa de Belém passa para 21.000.000 de Euros por ano, vendo acrescida em quatro milhões, a soma até agora recebida. Além da côdea no activo, contabilizemos as três outras côdeas na "retraite". Note-se que nos finais de 2009, a Casa Real espanhola - 8.000.000 Euros/ano - enviou uma nota ao sr. Zapatero, indicando não querer receber qualquer aumento de verbas para a despesa da representação oficial do Estado. Alegremente, o presidente Cavaco, o 1º ministro, ministros e outras "altas individualidades", vão viajando nos Falcon e sempre que podem, organizam cortejos de limusinas em constante renovação. O OGE prevê 160.000 Euros de despesa de comunicações móveis do gabinete do 1º ministro. Não se vislumbra qualquer corte no subsidismo a Fundações privadas que se erguem com o dinheiro público, enquanto aumenta o clientelismo caciquista. Não se anunciaram medidas de corte na contratação de gabinetes de estudos paralelos a entidades oficiais, nem uma política mais rígida na contratação de assessores e outros quadros técnicos. A república auto-comemora-se este ano, sorvendo cabedais em jantares, conferências, publicações onanistas, visitas de estudo, selectas festas e obras de fachada em Praças e Museus que foram da Monarquia. O monstro está aí, mais gordo que nunca.
Entretanto, procederam a alguns cortes na despesa. Atacam quem menos possui e tem de recorrer ao Serviço Nacional de Saúde. Enquanto os sponsors da banca continuam com impostos abusivamente baixos, a imensa maioria canibalizada por políticas absurdas, paga o que já não pode.
Tudo na mesma. Não aprendem.
Portugal é um país pobre e em dificuldades. Não pode manter a república. Que seja abolida!
Cronologia da república - 26 de Maio
- 1912
Tumultos em Lisboa
- 1913
Protestos dos fabricantes de farinha, pela falta de trigo
- 1915
Manuel de Arriaga demite-se da presidência da república
- 1920
É fechado o jornal “O Combate” de Lisboa
- 1926
É fechado o jornal “O Sado” de Setúbal
Fontes: aqui
terça-feira, 25 de maio de 2010
O líder do PS/Porto lamentou que os candidatos a presidentes da República procurem aprisionar os partidos
«Portugal Trágico - O Regicídio (I)», de José Brandão
Cronologia da república - 25 de Maio
- 1912
Os operários açucareiros declaram-se em greve
- 1913
Protestos contra o aumento do custo de vida
Greve de soldadores, em Olhão, com assalto a fábricas
Lançamento de bombas em Lisboa
Prisão de vários sindicalistas
- 1918
Protestos e prisões em Lisboa
Paralisação de todo o movimento dos carros eléctricos pelo aumento do preço dos bilhetes, em Lisboa
- 1919
É fechado o jornal “A Voz Socialista” de Coimbra
Greve geral da CUF
- 1920
Lutas entre o exército e os populares em Beja
São efectuadas 21 prisões
- 1926
Protestos contra a ditadura do partido de Afonso Costa
Fontes: aqui
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Um monárquico na Presidência da República
Tanto para fazer
Cronologia da república - 24 de Maio
- 1911
Greve dos tecelões das fábricas do Porto
- 1912
Decretando o estado de sítio da Índia
- 1913
O governo autoriza a importação de trigo para o consumo na madeira
- 1920
O governo pressiona os grevistas
Encerramento de sindicatos
Despedimento de operários da construção civil estatal
- 1921
Gomes da Costa demite-se da Federação Nacional Republicana, devido a conflitos com Machado Santos
Fontes: aqui
domingo, 23 de maio de 2010
TERRORISMO!
É verdadeiramente espantosa a capacidade que os próceres do politicamente correcto têm, de contemporizar com aquilo que qualquer sociedade ocidental erradicaria de imediato. Houve uma conspiração subversiva. Thaksin é um multimilionário corrupto, ladrão de bens públicos, destruidor de empresas do Estado, controleiro de caciques. Este video prova que o seu grupo esteve sempre muito distante de qualquer intenção democratizante, antes pelo contrário. Tinham um projecto diatorial, o chamado "Estado Novo Tailandês", onde surgia uma confluência de interesses ligados a gente da Wall Street e aos neófitos chineses de Pequim. O controlo das massas de mão de obra barata, torna-se assim mais fácil de exercer, através da organização política e social de modelo chinês. Nada é por acaso e este video é a esmagadora prova da conspiração e do crime consumado.
Em Nova Iorque, Londres, Paris, Berlim ou mesmo em Lisboa - lembram-se do caso da Ponte em 1995? - este assunto teria recebido um tratamento radical e implacável. Em Moscovo ou Pequim, as soluções seriam tomadas segundo o modelo de Tian Anmen. Sem discussão possível
A nossa liberdade condicional
O triunfo da razão
Cronologia da república - 23 de Maio
- 1911
É fechado o jornal “O Combate” de Braga
Afonso Costa suspende as suas funções de 1ºministro, por algum tempo, sendo substituído por Bernardino Machado
A Carbonária vigia as ruas de Lisboa, no dia da suspensão temporária de Afonso Costa
- 1919
Greve dos professores universitários de Coimbra
É fechado o jornal “O cinco de Outubro” da Guarda
- 1920
Greve dos eléctricos em Lisboa
- 1921
É fechado o jornal “O Alarme” de Penafiel
Segundo Barros Queirós, em Portugal discutem-se homens para arruinar qualquer ideia política
- 1925
É fechado o jornal açoriano “A Pátria”
- 1926
É fechado o jornal “O Notícias da Beira” de Castelo-Branco
Fontes: aqui
sábado, 22 de maio de 2010
II República - pilares constitucionais; o P. R. «pedra angular do regime»..
A grande obra da República: acabar com Portugal.
Quase metade de Portugal quer união com Espanha [IOL]
Cabe recordar, aqui e agora, as palavras de Fernando Pessoa (1912). Segundo este escritor e pensador, a monarquia «era um regime que estava cá há oito séculos, que, pelo menos exteriormente estava identificado se não com a nacionalidade, pelo menos com a existência ostensiva da nacionalidade. Substituí-la por um regime que, além de não ser nacional de modo nenhum, continuava as mesmas tradições (estas sim!) de gatunagem e de incompetência, agravando, se talvez não a gatunagem, por certo que a incompetência - eis uma coisa para que não valia a pena ter derramado sangue, perturbado a vida portuguesa, criado maior soma de desprezos por nós que os que já havia no estrangeiro.» F. Pessoa, Carta a um herói estúpido (o resto, aqui).
Cem anos depois, as palavras continuam actuais. Tristemente actuais.
Cronologia da república - 22 de Maio
- 1911
Greve dos trabalhadores rurais
Efectuam-se várias prisões políticas no Porto
- 1915
É fechado o jornal “A revolta” de Coimbra
- 1916
Fecho de várias indústrias metalúrgicas
- 1917
O governo decreta o estado de sítio
- 1918
Descoberta de uma conspiração revolucionária
- 1921
É fechado o jornal “O Corgo” de Vila Real
- 1923
Assassino do gerente da CUF: Adolfo Viana em Lisboa
- 1925
É fechado o jornal “A Notícia” de Coimbra
- 1926
Greve na universidade do Porto
É fechado o jornal “Gazeta de Braga”
Fontes: aqui
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Cronologia da república - 21 de Maio
- 1914
Greve dos trabalhadores de Sesimbra
- 1915
É fechado o jornal “A Pátria Nova” de Castelo-Branco
- 1917
Assaltos a armazéns, contabilizando-se 22 mortos e 50 feridos graves
Afonso Costa apelida a cidade do Porto como terra de selvagens
- 1921
A GNR revolta-se contra o governo
- 1923
Greve dos operários de Setúbal
- 1925
É fechado o jornal “A Pátria” dos Açores
Fontes: aqui
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Propaganda - a venenosa arma do Partido Repúblicano
Um "feriado" com cem anos
Cronologia da república - 20 de Maio
- 1916
A assembleia revoga o decreto do governo sobre a censura da correspondência postal e concede todos os fundos para a sua execução
- 1917
O governo suspende a constituição
- 1923
É fechado o jornal “Semana de Setúbal”
Fontes: aqui
quarta-feira, 19 de maio de 2010
A nossa homenagem ao Exército Real Tailandês
Não houve qualquer massacre, nem actos de brutalidade sobre os bandoleiros capturados. As perdas foram mínimas e a eficiência, absoluta. Aqueles escudos humanos que temiam pelas suas vidas, foram protegidos, alimentados, tratados e acarinhados pelos soldados de Rama IX. Defendendo o seu Trono, o monarca defendeu as liberdades do Reino e do Povo. Chegou a vez da reconstrução, reforma e imprescindível justiça. Quem é criminoso, não pode ficar impune.
Os boys da República (1911)
«Senhores Deputados. A vossa comissão de petições examinou cuidadosa e escrupulosamente os documentos com que um grupo de indivíduos, alegando os serviços prestados como revolucionários para a implantação da República, instruiu as respectivas petições. São todas elas no sentido de serem colocados em cargos públicos onde possam ganhar a vida de uma forma modesta mas honrada, visto encontrarem-se todos em difíceis circunstâncias, e tão difíceis que chegam para alguns à extrema miséria.
Na selecção feita pela vossa comissão foram em numero de 48 os indivíduos que, não só pelos documentos apresentados como por informes particulares, provaram a sua interferência dedicada e patriótica nos movimentos revolucionários que levaram à implantação da República; e sendo a sim concorda a vossa comissão na justiça do pedido, é ela do parecer que os indivíduos mencionados na lista junta sejam pelos diversos Ministérios colocados em empregos públicos, conforme fossem sendo necessários, e segundo as suas aptidões e habilitações.
Segue a respectiva lista:
José Sales Sousa.
Albino Francisco Fernandes.
Adriano Alberto Pires.
Ernesto Cirilo de Carvalho.
Alfredo Lopes.
Artur Evaristo Ferreira Peixoto.
Armando Assis.
João Jeremias Profeta.
Manuel da Rocha Júnior.
Ezequiel de Morais.
Modesto Duarte Garcez.
José Maurício Guimarães.
José Salvador Correia.
António Joaquim.
José Vitorino.
Adriano Cardoso.
António Gregório de Sousa Mascarenhas.
António Augusto Baptista.
Carlos Henriques Garcia.
Alfredo José da Silva Banha.
António Delgado Louro.
António Faria.
Manuel Lourenoo Godinho.
António Manuel de Vilhena.
Eduardo Gomes da Silva Neves.
António Francisco.
Luís Dias.
António de Almeida.
José Seabra Ramos.
José da Costa.
Manuel Joaquim Paulo Freire.
João Vilhena de Lagos.
António Antunes.
Manuel Ferreira Migueis.
Armando da Silva Almada.
Álvaro Franco Ramos.
José Egídio Marques.
Francisco Cintra.
José Manuel de Deus.
Augusto Fernandes Vaz.
António de Alcobia.
Manuel Joaquim Fontão.
Joaquim Lopes de Abreu Castelo.
Alberto Carlos Cardoso e Sousa.
Davi Fonseca.
Augusto Duarte.
Eugénio Alves.
Lisboa, 17 de novembro de 1911. - José Afonso Pala (Presidente) = António Caetano Celorico Gil = João Luís Ricardo = Vítor Hugo de Azevedo Coutinho = José da Silva Ramos (relator).»
Diário da Câmara dos Deputados, ano de 1911.
José Relvas - algumas proclamações suas sobre os seus.
Cronologia da república - 19 de Maio
- 1911
É fechado o jornal “ O Athleta” dos Açores
- 1915
É fechado a publicação “O Jornal” de Lisboa
- 1917
Tumultos e assaltos em Lisboa
Tumultos e assaltos no Porto, contabilizando-se 24 mortos
- 1918
É fechado o jornal “O Independente” de Abrantes
- 1920
O governo restringe o consumo de luz pública e privada
Encerramento da sede da confederação geral dos trabalhadores
É fechado o jornal “A Batalha” de Lisboa
- 1924
As câmaras municipais estabelecem a forma de abastecimento de açúcar e os preços de venda em cada concelho
- 1926
O governo ordena aos seus funcionários que ocupem a companhia dos tabacos
Fontes: aqui
terça-feira, 18 de maio de 2010
Citações (I)
Venceslau de Morais, em 1906.
O exemplo espanhol
Depois de todas as crises e perplexidades por que temos passado, não sei que exemplo mais claro poderia ilustrar a tese monárquica, do que o caso de Espanha. Não bastava já a lição de 1976, quando a presença do Rei à frente do Estado — por ser uma presença nacional, vinda do fundo da História para salvar a História — salvou a Espanha de uma nova guerra civil. Não bastava a continuada lição destes cinco anos de metapolítica em que a Realeza tem sido o grande factor de equilíbrio, de unidade e de justiça, no convulso panorama dos interesses, dos direitos e das próprias culturas em conflito. Veio agora a força da Monarquia revelar-se no seu mais claro rosto: apenas uma palavra, como imagem racional da Pátria comum; apenas uma vontade, definida na hora própria como expressão de um querer colectivo paralisado pela surpresa e pelos fantasmas.
Forma política, exactamente por se situar no plano transpolítico em que o Povo é cultura e espírito, a Monarquia pode acompanhar todas as experiências históricas e encaminhar para a liberdade as pessoas e as comunidades.
Quando se diz que D. Juan Carlos salvou a Democracia espanhola (e provavelmente o destino da Espanha) por ser o chefe supremo das forças armadas, é preciso acrescentar e esclarecer que de nada lhe valeria ser, na letra da Constituição, comandante supremo, se essa qualidade lhe não viesse do «ofício» de reinar. Nas horas em que o curso da História está suspenso e tudo é possível, não é bastante nenhuma formalidade — e o supremo comando, em República, não passa de formalidade. Em vão esbracejaria, numa Espanha republicana, o pobre detentor a prazo de uma ficção jurídica. Não é a fórmula que cria a realidade. No plano meramente legal, é a Constituição que faz do Rei comandante supremo das forças armanadas. Mas o que dá profundidade e dimensão histórica à Constituição é, neste ponto, a legitimidade institucional.
Saibamos nós recolher a lição deste exemplo.
Henrique Barrilaro Ruas in Amanhã!, órgão oficial do Partido Popular Monárquico, n.º 5, 1980, p. 1
Contribuição de Vasco Rosa publicada também aqui
A república das asneiras
Cronologia da república - 18 de Maio
- 1911
Efectuação de várias prisões políticas em Coimbra
- 1919
Protestos de trabalhadores rurais em Évora
Fontes: aqui
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Porque a República precisa de mais impostos
«Rei D. Carlos - O Martirizado» (Ramalho Ortigão)
A maçonaria e a «ética republicana».
Folheei-a.
Noventa e seis páginas onde vários autores, «anónimos», a coberto do seu nome simbólico, discorriam sobre «Ética republicana», «Educação, Cidadania e Desenvolvimento», «Cidadania, credibilização do Estado e Maçonaria», «Ética maçónica, republicanismo e casamento», entre outros aspectos mais relacionados com factos históricos e do património, como as abordagens ao Palácio Pombal, em Oeiras, e a Revolta de 3 de Fevereiro de 1927 ou, ainda, as «origens da maçonaria especulativa».
Pela actualidade do tema, o título «ética republicana» atraiu-me, impelindo-me a ler o parecer do autor, - um tal de Aramis, da Loja Acácia. Segundo o articulista em Portugal o «diálogo político-filosófico é inexistente» [e] «aceita[-se] como constitucionalmente protegida a organização republicana do Estado». Por isso, não querendo o Aramis cair «na estafada argumentação de que a Ética Republicana deve ser um conjunto de actos governativos virtuosos e honestos», presta-se a um ensaio que considera ser do plano «do pensamento político». Fala em Cícero, Maquiavel, Locke e Montesquieu, como convém a todo o bom orador de tribuna que verse sobre tal assunto e passa à tirada: «as figuras que defendem sistemas de governo ou formas de Estado diferentes assumem a dimensão patética ou trauliteira da sua argumentação». Acrescenta, «ninguém consegue explicar coerentemente porque devem existir pessoas com títulos nobiliárquicos, numa época onde se premeia o mérito e não o privilégio de nascimento».
Prossegue, falando sobre tópicos que são pertença das grandes ideias de Ética, independentemente do seu amesquinhamento segundo as formas de governo. Mas, resgatando esta última ideia do Aramis, eu perguntaria: será que alguém consegue explicar coerentemente porque alguns razão indivíduos se reúnem em lojas, envergando aventais e reivindicando para si uma lógica solidária que devia ser apanágio de todos os mortais e não só de iniciados e irmãos escolhidos?
A maçonaria, no seu carácter intrínseco de agremiação exclusivista, de subterfúgio de grupo para-oculto é a anulação da ideia de Bem Comum, de Solidariedade. Não é república, nem é monarquia, é a aristocracia aristotélica ou seja, o governo de poucos sobre muitos. E afinal, quem atribuiu o direito de exclusividade a esses poucos?
Onde está, nesta ideia de elite supranatural, a tal «ética republicana» a Liberdade e o Bem Comum?