terça-feira, 12 de outubro de 2010

Esperança de vida presidencial!

Estavam três presidentes mas tudo indica que num próximo programa (não muito longínquo) estejam mais, com mais mordomias, e mais despesa a recair sobre o orçamento de estado. Sem falar nos gastos com as eleições, que servem apenas para dividir os portugueses. Com efeito, e como também se verifica, os presidentes são considerados irresponsáveis pela situação a que chegámos (à boa maneira da realeza) pois todos são invariávelmente contemplados com palmas e sorrisos embevecidos!
Já ninguém se lembra que Ramalho Eanes protagonizou uma experiência partidária frustrada e frustrante, já ninguém se lembra que foi Sampaio quem entronizou José Sócrates, e já ninguém se lembra da descolonização apressada que Mário Soares incentivou para nos lançar nos braços de uma união europeia em que o próprio já não acredita!
Portanto se o assunto é reduzir despesa inútil por causa da dívida insustentável, talvez fosse melhor regressarmos à monarquia, fica mais barato, sustentamos só uma família, e é outro asseio. Sempre são oito centenários de experiência.. e alguns desses centenários até foram gloriosos. É uma sugestão.

Saudações monárquicas

3 comentários:

João Afonso Machado disse...

Caro JSM:
Eu ia pegar no tema... Tem razão: o programa foi uma paródia. Gostei especialmente quando Eanes aludiu à «missão realenga» - só não percebi de quem. E, mais ainda, quando Sampaio chamou à Rainha de Inglaterra «Sra. Magistrada».

Nuno Castelo-Branco disse...

Bem, pelo menos foram os três de gravata azul. Será uma premonição?

JSM disse...

Caros amigos eu acho que o tema tem pano para mangas e o comentário que produzi apenas versa (como é patente) sobre o ângulo mais pobre e obtuso da questão. Obrigado a naipe, joguei a carta do despesismo que tanto impressiona o arraial republicano (pudera, precisam do dinheiro para continuarem a jogar... às dívidas!) mas que não impressiona quem sabe (e todos os monárquicos sabem) que o problema é político e reside no regime. E o problema é que já se começa a falar nisso...
Abraços.