Ingenuamente os mais encarniçados republicanos vangloriam-se com uma das primeiras medidas dos revolucionários do 5 de Outubro: a abolição dos títulos nobiliárquicos. Acontece que, por ironia do destino, essa medida do governo provisório apenas vigoraria três meses: tendo em vista as revindicação dos altos funcionários que aderiam ao novo regime o uso de títulos foi legalmente restabelecido em Dezembro de 1910. Saiba tudo, visite o site Centenário da República
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Na imagem: Visconde da Ribeira Brava
3 comentários:
O visconde da Ribeira Brava podia dizer que era visconde da Ribeira Brava, embora na verdade ele fosse um cidadão como outro qualquer, não recebendo quaisquer privilégios.
Aliás, como hoje há prai muitos, talvez alguns deles cronistas e comentadores deste blog, que gostam de se armar em nobres mas que são iguais aos outros.
Afinal, seria ditadura que alguém os impedisse de dizer que são "viscondes" ou "reis de Portugal".
Como me dizia o meu amigo J.T. existe hoje uma classe fidalga que é pior na actuação na sociedade do que os fidalgos há 100 anos. Estou a falar pessoas arrogantes que se julgam superiores aos outros, infernizam a vida dos alunos universitários ... sem sentirem alguma forma de coação na pele.
Há bons professores que nos marcam na vida pela positiva porque nos indicam o caminho, enquanto que outros nos dão cabo da vida se for preciso.
Muitos Duques, Marqueses,etc ... de hoje são os srs. professores arrogantes que não têm um pingo de humildade.
Tenho amigos professores que honram a classe mas a maioria é precisamente o contrário.
Por muito que a res-publica tente assentar-se na igualdade, a verdade é que não existe na prática.
Citando o rei da Noruega: « a aristocracia foi abolida no nosso país em 1826...» Uma monarquia assim é mesmo "outra loiça"! Duvido que a sul uma coisa dessas fosse pensável.
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