Imprensa em Vizeu
A Folha e Afonso Costa, o ‘anti-Cristo’
Texto dePaulo Bruno Alves
Era cada vez mais uma relação de ódio aquela que os católicos mantinham com os republicanos e os sucessivos acontecimentos apenas ajudavam a deteriorar-se cada vez mais.
De certa forma, para o jornal, Afonso Costa representava o ‘anti-Cristo’. As críticas que eram feitas aos republicanos também lhe eram dirigidas, porque ele era visto como o seu chefe máximo. Em Junho de 1909, A Folha apresentou um editorial em que era analisada a conduta «(…) dessa multidão de malfeitores» que, dizia, representava o inimigo da Monarquia e que o jornal comparava com Afonso Costa. Este, sim, era o principal visado nas críticas que o jornal escrevia, dizendo: «(…) [A multidão] estava no Rocio em 4 de maio e em 18 de junho. Não compareceu inteiramente no Terreiro do Paço, em 1 de fevereiro, para não despertar desconfianças e para não fazer gorar a infame emboscada. Mas quinze dias depois comparecia no cemiterio, em apotheose á memoria de dois covardes assassinos [Manuel Buíça e Alfredo Costa]; (…) Nas ruas são constantes os conflitos com os polícias, que, alvejados por pedras, (…) teem de disparar os revolveres para conter os agressores a distancia. Eis o indice da situação actual de Lisboa».
ed. 341, 26 de Setembro de 2008
Jornal do Centro
7 comentários:
Não percebo porque chamam a Costa de "o anti-cristo" e o acusam de ser anti-clerical.
Demonstra muita ignorância da época e muito catolicismo fervoroso.
Então Space tem usado muito o seu avental na cozinha ? :)
Não, não sou dona de casa.
E o senhor anónimo? Tem feito muitas ilegalidas através do anonimato?
Ah julgava que você era pedreiro livre LOLOLOL
Não, nem tenciono ser.
Não tenho grande interesse em pertencer á maçonaria. Mas se a acarbonaria ainda existisse...Lol
E o sr. anonimo? Porque não aderir á Opus Dei?
Ah já sei você é dos Iluminati LOLOL
Como era de prever CENSURA...
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