sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Não


Leio, ouço, por muito lado que a forma actual de representação do Estado é o modo ideal, supra, único, de satisfazer a vontade e desejos deste povo. Ouço essas "vozes" reivindicarem a cada segundo das suas vidas este Estado percentualmente dividido. Essas "vozes", que se erguem muito alto, em dez-bicos-de-pés, para que todos ouçam essa "verdade" que lhes vai no bolso: a República, para a qual não pode haver alternativas. Não! Noventa e nove anos representados por políticos como "nós", e zeladores da "igualdade" entre todos! Não! Noventa e nove anos representados por políticos que apenas representaram os legítimos interesses, sem saber o enredo da nossa história, improvisadores, de guião de folhas em branco. A República. Nestes noventa e nove anos nunca houve tempo para pensar. Os primeiros anos derrotaram-nos. Os anos do meio, sacrificaram-nos. Os últimos anos hipotecaram-nos. E no meio de tanta evolução quantos presidentes – não comprometidos – por nós falaram? Enquanto não começarmos a ouvir as nossas vozes, e não o vozeirão instalado, não encontraremos o nosso Estado. Às vezes um passo atrás permite-nos ver em perspectiva – ver que Portugal se está a transformar numa "urna"! Não há que ter medo, de ousar outro regime; um que nos reporte enquanto País ao invés de reportar desígnios pessoais; não há que ter receio, muito menos desse medo de se perder a democracia. Há que dizer que precisamos de políticos em S. Bento, não queremos políticos em Belém.

7 comentários:

Maria Menezes disse...

Mas que belo texto e quanto à imagem, a república está gorda como nem um porco e abarrotar de tanto comer às nossas custas! Deus queira que a matança do porco esteja para breve...

Jorge Santos disse...

Ó meus amigos, era escusado exporem assim a imagem da vossa mãezinha!
E andou ela a criar um filho para isto...

Anónimo disse...

porquê space ? a tua mãe é perfeita ? e anda com o peito ao léu ? :)

cristina ribeiro disse...

É isso, João, em Belém não precisamos de políticos profissionais- basta-nos um Patriota, o que já é tudo. O patriotismo, o amor à Pátria, fará o resto...

Anónimo disse...

A verdade Space aye é que se tentou pôr o seu pai mas como nao sabemos quem é nem vocè nos consegue esclarecer foi decidido pôr a sua mae que é um bom naco de banha républicana.

Jorge Santos disse...

Rui Monteiro:
A minha mãe não é perfeita, mas também não é assustadora como a vossa, pelo que acabo de ver.

Aecio:
Não sabia que também fazia parte dos colaboradores.
Felicidades ai no seu novo blog, e beijinhos á sua mãezinha balofa.

Anónimo disse...

Caro space aye você é um puto confuso, nem eu faço parte dos colaboradores deste espaço nem sou seu irmao.