"A poucos dias, são as festas da cidade – não festas de uma aristocracia, mas festas para o povo, festas para todos. E pratica-se aquele monstruoso atentado na Rua do Carmo. Atira-se uma bomba sobre um cortejo que reune principalmente crianças. Morre um vendedor de hortaliça, um operario de Castelo de Vide, um dos proprios implicados no crime, e ha dezenas de pessoas feridas, quasi todas operarios e crianças. Não é já a existencia de agitadores que se observa. Verifica-se a existencia de uma seita de malfeitores que não se preocupa com os mais elementares sentimentos de humanidade."
Relato do embate entre facções republicanas a 10 de Junho, em Lisboa; in O Mundo, 1914, pág 105
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