«Ainda o ano passado, por este tempo [Novembro de 1909], quando às primeiras chuvas as famílias volviam do campo e praias, para encher as ruas lisboetas, às tardes do rumor alegre das suas chalras; ainda o ano passado, apesar de ter sido um mau ano de negócios, a capital tinha um tal ou qual aspecto de urbe fina, rica, elegante e algo soberba dos seus palácios de pedra, das suas avenidas, de ailantos e faulónias, dos seus coupés e dos seus autos, dos seus cavaleiros e das suas amazonas.
A mudança do regime transformou completamente a fisionomia das ruas, e influi na qualidade e até na quantidade dos viandantes.
Lisboa parece uma versão plebeia de si própria, uma cidade de criados de servir e de operários sem trabalho.»
ALMEIDA, Fialho d’ – Saibam quantos… (cartas e artigos políticos). Lisboa: Livraria Clássica Editora, 1912, pp. 28-29.
A mudança do regime transformou completamente a fisionomia das ruas, e influi na qualidade e até na quantidade dos viandantes.
Lisboa parece uma versão plebeia de si própria, uma cidade de criados de servir e de operários sem trabalho.»
ALMEIDA, Fialho d’ – Saibam quantos… (cartas e artigos políticos). Lisboa: Livraria Clássica Editora, 1912, pp. 28-29.
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