sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Uma boa surpresa. Um murro no estômago do Afonso Costa e na Ass. República e Laicidade. Um sapo (de muitos quilos) na garganta dos aventais do regime

Ouvi numa estação de rádio que o júri do Prémio Pessoa era composto por agnósticos, na sua maioria! Não sei a que queria "aludir" o jornalista mas a custo disse que o prémio foi este ano atribuído a D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, – pela "primeira vez" a um membro da Igreja. No fim da "peça" enumerou o júri: Francisco Pinto Balsemão, António Barreto, Clara Ferreira Alves, Mário Soares, Miguel Veiga, Rui Vieira Nery entre outros. Não sei se a listagem foi cantada porque umas das razões da atribuição da distinção foi o facto de D. Clemente ser uma "referência ética" ou se foi para aludir à "ética" do júri.

4 comentários:

Anónimo disse...

amorim, tem juízo.
este prémio só enfatiza o carácter de tolerância da República e dos Republicanos.

basta ouvir o discurso de Mário Soares.

tolerância que pouco se vê neste blog...

João Amorim disse...

Caro anónimo

O "prémio Pessoa" é um "prémio" particular dado pelo jornal "Expresso" e não expressa nada mais do que isso. D. Clemente não precisa de prémios. Precisa de ser ouvido! O que este prémio veio favorecer foi reforçar discurso dialogante, tolerante e unificador de D. Clemente que impressiona mesmo os moucos. O dito júri (face aos outros candidatos) não deu um "rebuçado" pois nada doce sai da boca azeda dos "republicanos" que tanto gosta. Leia o Afonso Costa e o sr. Reis do GOL e outros ressabiados e vai perceber o que quero dizer...
Visite-nos mais vezes, escreva o seu nome que este blog não tem complexos, nem polícia nem censura.

Anónimo disse...

Leio o Afonso Costa? é isso que define o pensamento republicano do século XXI? mas porque raio irei eu ler o Afonso Costa, que viveu hà quase cem anos?!

A República evoluiu e é hoje universal e incontornável em Portugal (e não só). não por imposição,mas sim naturalmente. Enraizou-se por maioria de Razão, Justiça, Igualdade e Democracia.

e contra o Absolutismo, o Obscurantismo, o suposto desígnio divino do Monarca, a desigualdade

A questão é mesmo essa. A monarquia e os monárquicos não se conseguem distanciar dessa visão passadista, anacrónica e folclórica. E farisaica, de maçonaria tenebrosa vs. todas as virtudes do mundo (crente, claro).

a vida das pessoas (dos cidadãos, não dos súbditos) é outra coisa.

get over it.

João Amorim disse...

caro anónimo

Então não lê nada que não lhe seja contemporâneo? Para si a ciência histórica, a ciência política, as ciências sociais são feitas do último cardápio do supermercado...
A república evoluiu?... presumo que esteja a falar do terrorismo da república e de Salazar.. quanto à "evolução natural"... estamos falados, tanta porrada e demagogia trouxe-nos até aqui! Acredita que se não fosse o estado novo a agrilhar-nos ao regime estavamos em república?
A monarquia não é passadista(!!), desigual... muito menos folclórica. Folclore é o pseudo-arranjo com que o regime tenta decorar o protocolo de estado e os "orgãos" de soberania. Quanto à "igualdade", se fala na igualdade perante a lei, reitero o óbvio, se fala no igualitarismo compulsivo não é o regime que me vai fazer igual a si, nem a ninguém e não gaste a sua inteligência a descobrir o que é tão desigual neste regime.
Continue obscuro e já agora, é o "suposto desígnio divino(!) do monarca" o que define o pensamento(!) monárquico do século XXI...?