quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O lado crónico da 3ª República


«8 de Outubro de 1975 - Quase meio milhão de desempregados. A inflacção agrava-se no sector alimentar. Milhões de contos de défice no orçamento do Estado. As reservas de ouro e divisas baixam assustadoramente. Subida vertiginosa das notas em circulação. Os depósitos nos bancos descem. A dívida pública já galga para cima dos 70 milhões..
(Natália Correia, "Não Percas a Rosa Diário e algo mais (25 de Abril de 1974 - 20 de Dezembro de 1975)".

3 comentários:

Francisco RB disse...

caro amigo tem a certeza que nãos e enganou na data, isso parece mais 12 de Agosto de 2010!

João Afonso Machado disse...

Caro Amigo: de certeza, não me enganei. Se o livro que transcrevi se enganou, tem de ir para o lixo. Aí vai uma história de 20 anos mandada pró contentor...
Para mim seria o princípio do fim do mundo.

Nuno Castelo-Branco disse...

Ainda escutaremos o João Afonso ser considerado como um "fá-sista, reácio-nário, sal-azarista, lata-fundiário" e outros epítetos correntes à época em que se exauriam as reservas de ouro, desertavam quadros e capitais, perdia-se o ultramar sem honra, tratavam-se os portugueses de África como párias, etc. Que glorioso foi o início da 3ª república! E que glorioso promete ser o seu fim...