sexta-feira, 23 de julho de 2010

Coisas do "Esquema"...




Santana Lopes parecia ontem muito aflito, dado a comissão de revisão ser presidida "por um monárquico". Logo Santana Lopes, que deles sempre dependeu para as suas listas camarárias e parlamentares. Aí está, a escondida preocupação do Esquema vigente.

Mas a questão que interessa é esta e os "tais" já perceberam, embora não o digam a alta voz:

Vão ou não rasgar os Limites Materiais? Já é tempo, caramba!

Já agora, os esquemáticos continuam a fazer de conta, não perceberem a forma de funcionamento da Monarquia Constitucional. Coitadinhos, tão ingénuos... Como se os chapéus de D. Maria Pia fossem pagos pelo Estado?! Continuam a fingir nada saber acerca da manutenção durante mais de setenta anos, da verba estipulada para o Palácio Real. É claro que não lhes convém dizer pevide, acerca da manutenção dos serviços de representação do Estado, das viagens oficiais que eram pagas pelo bolso particular do monarca, assim como uma boa parte das despesas das visitas estrangeiras a Lisboa. Enfim, os truques do costume. Já agora, bem podíamos começar a espiolhar as continhas debitadas pelo Palácio de Belém, para sabermos onde se gasta o precioso dinheirinho.

Deve ser para distrair as atenções dos 21 milhões/ano para o actualmente muito activo sr. Cavaco e os outros (quantos? quantos?) reservados para os ex, os actuais "passivos". Em matéria de centenárias habilidades, ficamos por aqui.

3 comentários:

Francisco RB disse...

Por acaso não percebi essa do Santana, nas legislativas concorreu com o PPM e o MPT (monárquicos), mas agora já se preocupa se os monárquicos do PSD tiverem algum papel na revisão constitucional!
Será que só alguns monárquicos é que interessam, como o Câmara Pereira?

Nuno Castelo-Branco disse...

Pois, estou desconfiado. Afinal a "promoção" era de encomenda. salvava-se apenas o Quartin Graça/MPT!

João Afonso Machado disse...

Santana Lopes, aliás um expoete da governação ponderada e do comedimento nas despesas, um dia que lhe cheire proximidade de Monarquia, está aí, na primeira linha, moárquico desde o berço.
Será etrevisrado por Judite de Sousa, a quem explicará detalhadamente que sempre defendeu o Rei, até porque Sá Carneiro fora filiado na Caua Real.
E acabará pedindo, como paga dos seus serviços, o senhorio da Ria Formosa.
Vai dar um trabalhão explicar-lhe que já não é assim, que os senhorios pertenciam ao Passado, não à Monarquia.