terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A urgência duma nova restauração

Estranho me parece que numa conjuntura como a actual, uma inusitada crise económica, de valores, e das instituições nacionais, as celebrações do 1º de Dezembro tenham passado de forma tão discreta pela comunicação social em geral e pelos jornais em particular.

Digo isto porque esta efeméride encerra quanto a mim uma mensagem de grande pedagogia e actualidade: o usurpador foi corrido e o assessor “defenestrado”.

Nestes dias em que a burocrática Europa se vê reforçada, por mais que se considere supérfluo e ultrapassado o conceito da identidade nacional, comunitária ou familiar, afinal perigosos contra-poderes, não me parece muito avisado que se abuse demasiado da famigerada bonomia indígena.

3 comentários:

NRC disse...

Não será estranho, dado o modo pouco sério como a Comunicação Social continua a retratar os eventos e os monárquicos.
Basta ver as reportagens da SIC, por exemplo, as outras nem vi se mostraram alguma coisa.
Parece que estão a descrever uma seita ou uma tribo da Nova-Guiné com hábitos estranhos.
O câmera esforçou-se por capturar os bigodes mais aristocráticos e as damas mais aperaltadas para confirmar o estereótipo de que os monárquicos são todos aristocratas. E o discurso e os comentários de D. Duarte são sempre reduzidos a uma ou outra frase que reforça o estereótipo.
Seja por ignorância, seja propositado, os jornalistas acabam sempre por manipular a imagem que transmitem dos monárquicos.
Enquanto não se mudar isso, não se passa da cepa torta.
Cumps.

Anónimo disse...

Cada vez mais me convenço que vivemos num estado faz de conta :(

Laurus nobilis disse...

Falta cumprir Portugal!