Aceitando que as periodizações são cezuras algo convencionais, não custa admitir que o “século XX português” terá tido o seu começo em 1890. Se toda a primeira metade do século XIX fora de sobressaltos políticos e mesmo de crise económica – o produto por habitante não acusa crescimento, mas estagnação -, na segunda metade de Oitocentos o voluntarismo político modernizador dos principais partidos do constitucionalismo monárquico resultou no fomento material e em taxas de crescimento da riqueza nacional acima das do crescimento da população. Regeneradores e progressistas convergem no propósito de unificarem o mercado nacional e de fomentarem a abertura económica ao exterior. Alternando no poder, uns e outros contribuem para que Portugal integre o grupo de países a que podemos aplicar, até ao começo da primeira Grande Guerra, o conceito de “crescimento económico moderno”.
Parece-me é que temos que ter cuidado com as fontes, para não vivermos intoxicados pela propaganda...
Ilustração: Stuart Carvalhais 1923
Agradeço ao Carlos Bobone a preciosa ajuda
4 comentários:
Caro João,
Era só para dizer que sou Ramalho e não Carvalho. E quanto à investigação, agradeço a dica, vou tratar de procurar essas informações e como já disse, caso esteja errado, vou afirmá-lo sem problema nenhum.
Cumprimentos,
TMR
Caro Tiago, peço imensa desculpa pela confusão!
estamos à espera :)
ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ....Z.
já está?...ainda não?
ZZZZZZZZZZZZZ....LOL
bem haja
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