segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Portugueses estão a andar mais de bicicleta

Dia europeu sem carros: Portugueses estão a andar mais de bicicleta

Num pais á beira do ocaso económico o Governo e as administrações locais preocupam-se com tudo menos com o essencial

Por ora, ainda são poucos os que fazem as suas principais deslocações diárias a pedalar sobre duas rodas: apenas um por cento dos portugueses, segundo um inquérito do ano passado da Comissão Europeia.

Mas o número está a aumentar. "É uma tendência irreversível", afirma José Caetano. "Curiosamente, quem está a vir mais para as bicicletas são as mulheres", completa.

O mercado confirma a tendência. Na cadeia de lojas de equipamentos desportivos Sportzone, as vendas duplicaram nos últimos três anos. As mais procuradas são as de montanha, "sendo igualmente considerável o aumento de procura por parte do segmento feminino", explica a empresa, em respostas escritas enviadas ao PÚBLICO.

Para uma verdadeira integração da bicicleta nas cidades, não há quem não mencione um passo essencial: a revisão do Código da Estrada. "O código está obsoleto. Não dá prioridade à bicicleta", afirma José Nuno Amaro.



Ainda são poucos - apenas um por cento

Em plena crise económica onde o risco de recessão é quase uma realidade, não deixa de causar admiração ver os nossos governantes preocupados com a poluição e com o excesso do uso do carro...quando o consumo de combustivel desceu 10% e todos os dias mais pessoas encostam o carro por não terem capacidade para acompanhar o aumento galopante dos combustiveis
Não fosse o facto de a maior parte do tecido empresarial português ser composto por PME´s (com especial relevância para os profissionais liberais que na maioria dependem fortemente do uso do automovel) ainda poderiamos dizer que fechar uma parte da cidade ou restringir a circulação automóvel dentro das zonas económicas mais dinâmicas do tecido urbano poderia ser considerado um acto de consciência ecologica para uma sociedade mais auto-sustentavel.

Mas numa sociedade á beira da recessão e com um número crescente de familias a não conseguirem cumprir as suas obrigações financeiras restringir a sua capacidade económica é pura burrice e ignorância.
Infelizmente a Republica continua a sofrer da mesma doença, desde 1910.
A politica e a gestão do Bem Publico continua ao sabor de modas irresponsaveis, de uma Administração Central ,ainda e cada vez mais, afastada da realidade. Tivessem os monarcas constitucionais portugueses a mesma mentalidade e hoje não haveriam comboios nem estradas.

Certamente seremos mais a usar a bicicleta no futuro, mas não será por opção nem por consciência ecológica...será mesmo por falta de dinheiro

bem haja

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