domingo, 21 de setembro de 2008

A república desvia-se progressivamente do Socialismo

António Arnault “Pai” do SNS questiona diginidade de médicos que trabalham para empresas de serviços.
António Arnaut, autor da lei que criou o Serviço Nacional de Saúde (SNS), está preocupado com o estado “comatoso” em que se encontra a Saúde em Portugal e acusa os médicos que trabalham através de empresas de “falta de dignidade”.
Em entrevista à Lusa, António Arnaut questionou a “dignidade da função” de médico dos profissionais que são colocados nos hospitais públicos por empresas que vendem serviços médicos como poderiam fornecer os préstimos de “canalizadores”.

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Para António Arnaut, a saúde está em coma, mas “ainda é possível fazer alguma coisa”. A solução passa, na sua opinião, por três respostas da tutela: restabelecimento das carreiras médicas, remuneração condigna e condições de trabalho.»

(Num artigo do PUBLICO, aqui)

António Arnault, mais do que criticar o estado actual da carreira dos médicos ou as condições precárias da Saude alerta para um eventual fim do SNS se o caminho ,até hoje seguido, não for alterado.
Consequência óbvia de um Liberalismo pedante e socialmente superficial leva as elites governantes a considerarem o acesso á saude como um serviço perfeitamente acessivel ao mais comum dos cidadãos..não estivessemos no seculo da informação e seria um puro acto de ignorância
No estado actual de eminência de recessão o caso resvala para para um desvio óbvio dos que devem ser as politicas Públicas. Já D. Manuel no longinquo ano de 1909 se apercebeu da questão social e o impacto que poderia ter, e veio efectivamente a ter em todo o sec XX.

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«Em 1909, D. Manuel II convidou Léon Poinsard e Paul Descamps, da escola de ciência social fundada por Henri de Tourville e Edmond Demolins, para dia­gnosticar a sociedade rural e operária.
O resultado foi um notável estudo sobre a família operária, que se ocupa na indústria em complementaridade com a cultura hortícola e a pecuária doméstica na produção do rendimento familiar.»
Embora as condições de vida dos trabalhadores agrícolas portugueses fossem muito difíceis e se encontrassem nos campos situações de pobreza extrema, aqueles que, na época, se preocupavam com a «questão social» identificavam-na apenas com as condições de vida dos trabalhadores industriais das grandes cidades. Apesar de, em Portugal, os trabalhadores na indústria não constituírem as grandes massas que se poderiam encontrar nos países mais industrializados como Alemanha, França, Grã-Bretanha, existia contudo alguma tradição organizativa, em associações profissinais nais de socorros mútuos, e, ao contrário dos camponeses, muitos sabiam ler.

Bem haja!

2 comentários:

Anónimo disse...

O modelo americano há-de entrar em colapso e Portugal, antevendo a derrocada, percipitar-se-á no abismo!

Ricardo Gomes da Silva disse...

já entrou, meu caro...já entrou

bem haja