Para viver aqui [em Portugal]são necessárias duas condições: não ter medo de morrer; viver fora de Lisboa:parece que custa muito, muitas náuseas, ver a república e os republicano de Lisboa. Sofrer de os ver é uma coisa, ter medo deles é outra. Medo fisico, já se entende. Pois que de resto, agora com o Afonso Costa na Fazenda, é de ter medo e muito medo. Medo de que ele faça à propriedade o que fez à religião. Veremos.
Carta (9.1.1912 do 2º Visconde de Pindela ao poeta António Feijó. In João Afonso Machado, «Minhotos, Diplomatas e Amigos - A Correspondência (1886-1916) entre o 2º Visconde de Pindela e António Feijó», ed. DG Edições, 2007.
Contribuição de João da Ega, directamente da Caixa de Comentários
1 comentário:
Parece que o tal Costa (da Fazenda) se orientou bem nos negócios, morrrendo farto e de barriga cheia em Paris. Que pena tal não ter acontecido 40 anos antes e de preferência, com uma indigestão.
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