domingo, 21 de março de 2010

Burrices que valem milhões...




Esta entrevista é a prova cabal da inconsistência de um sistema parasitário, que como ontem dizia Rui Ramos no Expresso, parece estar a chegar ao fim.

Mesmo para os seus mais interesseiros apoiantes, este vegetalizado sucedâneo de chefe jamais convenceu alguém de outra coisa, senão a garantia de ser uma perfeita e oportuna nulidade que "não riscava".

Um displicente embaraço para os seus próprios aliados.

Fraca instituição que requer sempre fortes personalidades. Não há remédio, pelo que ainda temos e vemos.

Se Carmona era aceitável pela presença e polidez no trato, nem estes aspectos meramente decorativos poderemos atribuir a este regorgitador de banalidades, cujo mandato se encontra eivado de parvoíces mediáticas ou institucionais, desfaçatezes contra a própria autoridade do Estado - lembram-se da desautorização da polícia? - e claro está, pelos ostentatórios gastos sem medida. Se alguém se atrever, ainda se descobrirão algumas estorietas edificantes. Parcialidade, conluio partidista, reserva mental perante o governo "do outro" e coisas afins. É apenas uma questão de tempo.

Merece bem ser cognominado como o agente 00-Zero do regime. E ainda temos que continuar a pagar estes zurrares...

3 comentários:

Ega disse...

Caro N. Castelo Branco:
Há alguns indícios de que o nosso PR seja recuperavel: estudou em Oxford e gosta de bolo-rei.

Nuno Castelo-Branco disse...

Pois, mas a nós sai sempre a fava, neste caso, ele!

JSM disse...

Voltando ao Sampaio e à 'agenda política da justiça' é preciso não esquecer a Casa Pia. Pois, pois, embora todos os aprtidos tenham rabos de palha nesta área dos costumes, a verdade é que Sampaio foi peça importante no abafar do caso... Pedroso e companhia, os seus amigalhaços do MES. Com o PS no governo e Vieira da Silva na tutela a coisa era mais segura. O governo de Santana não dava as mesma garantias de parcialidade e o processo podia espirrar para cima... Para bom entendedor...
Saudações monárquicas.