quarta-feira, 14 de abril de 2010

Abrantes: um século de república

Cronologia

17 Outubro 1910
: A Camara municipal manda retirar todas as coroas existentes em todos os edificios publicos.

28 Outubro 1911: Encerrada a IGREJA DE S. JOÃO de Abrantes.

2 de Dezembro de 1911: Republicanos assaltam a IGREJA Paroquial de S.Miguel do Rio Torto.

Natal de 1911: No Souto, a População irritada contra a Republica, dão vivas ao Rei D.Manuel e ao herói Paiva COUCEIRO.


14 Fevereiro de 1912: Depois de presos vários monárquicos, conseguem evadir-se da cadeia municipal.

1913: Os Republicanos fecham várias Igrejas Abrantinas e são assaltadas e vandalizadas quase todas as IGREJAS.

1914: Várias procissões da cidade são apedrejadas por republicanos, ferindo várias pessoas de bem, junto ao Passo da rua do Cabo.
Nesse ano são extintas várias importantes e muito antigas Irmandades devido à perseguição dos republicanos, destruindo tradições de centenas de anos.

18 Junho de 1914: Os parocos das principais igrejas de Abrantes são proibidos de aí ensinar doutrina cristã.

14 JULHO de 1915: a Camara MUNICIPAL procede à demolição (à sua custa) de 5 passos religiosos existentes nas ruas da vila, para tentarem exterminar a fé do povo abrantino. OS Passos estavam em bom estado e foi um tremendo crime patrimonial feito à cidade.

22 Agosto 1915: 500 excursionistas de LISBOA, do Grémio Civil do MONTE, promovem um comicio anticlerical, incitando à violência.

NOVEMBRO DE 1917: Roubam todos os objectos das principais Igrejas abrantinas e levam o seu espólio para a CAMARA!!!

1918: O grande Abrantino Luis Falcão Pacheco Menna, é preso em Lisboa, por colocar uma bandeira monárquica na sua casa!

17 Janeiro 1919: Estado de sitio, devido a guerra entre Monárquicos e Republicanos, durante 30 dias. São presos mais tarde vários monárquicos.

21 Fevereiro de 1919: Prisão do Padre das Mouriscas, José Simão Nogueira.

1919: Manuel Proença R.Lisboa, exilou-se em Espanha por ser simpatizante monárquico.Foi perseguido a tiro em Lisboa. Figura que muito amparou mais tarde a cidade de Abrantes.

29 ABRIL 1919: MONÁRQUICOS atacam o Real Convento de S. Domingos para tomarem os militares. PRISÕES e mais humilhações.

1920: Descontentamento geral com toda a vida: greves, fomes e descontentamento. Sapateiros, padeiros e outros entram em greve.

FOME: retenção de azeite falta de farinha.

13 Fevereiro 1921: Um grupo de monárquicos funda a Sopa dos Pobres, para fazer face à miséria que a Republica criou em 11 anos.

Maio de 1921: Constituição do Grupo Monárquico Integralista de Abrantes.

1921: David Serras PEREIRA, concorre como Monárquico Regionalista, com boas votações.

7 Dezembro 1922: o Republicano Manuel Lopes Valente Junior, tenta assaltar o edificio da Câmara para roubar boletins de voto dos monárquicos.

11 Agosto de 1927: Suspensão por 60 dias do jornal "o eco da voz da republica", por não respeitar a censura.

1929: A ditadura da Republica começa a destruir parte do antigo Convento da Esperança.

12 março de 1933: é preso o serrador mecânico, Zeferino Seabra Esteves, condenado a 10 anos de desterro para Angra. SÓ é libertado em 1943.

15 Setembro de 1934: o Censor à imprensa distrital visita e fiscaliza as livrarias da cidade.

2o NOVEMBRO DE 1939: A Câmara destrói o Solar seiscentista armoriado em frenta à Misericórdia, para se construirem os actuais Correios.

Durante 48 anos de Ditadura Republicana feroz são presos, perseguidos e torturados abrantinos por pensarem de diferente modo.

2003: A Câmara obriga o Abrantino Dr. Joaquim Simões Ribeiro a retirar compulsivamente a Bandeira Portuguesa (azul e branca) de um seu edificio em frente às instalações do municipio. A liberdade de expressão é nula na cidade, perseguindo os patriotas e monárquicos.

2009: O Censor Republicano Candeias da Silva, da Revista "Zahara", paga com dinheiros publicos, não permite que se publiquem alguns artigos históricos nessa publicação, uma vez que contrariavam algumas das suas teses.

2009: Nelson de Carvalho, Presidente da Câmara, manda destruir por completo a "máquina da água" da cidade, que elevava a àgua desde o tempo da Monarquia.
Um crime patrimonial de grande gravidade.

2010: a Camara Municipal quer construir uma Torre (futuro Museu MIAA) ao lado de um CONVENTO classificado, sem ouvir a população e sem concurso publico, indo contra toda a ética democrática. Existe uma petição com mais de 1000 pessoas, que contestam o crime patrimonial ao centro histórico e à cidade.

Recebido do Núcleo Monárquico de Abrantes por e mail

4 comentários:

Nuno Castelo-Branco disse...

Não tardará muito para estarmos tal e qual.

João Afonso Machado disse...

Em 2003 não se pode ter uma bandeira azul-branca frente à Câmara de Abrantes?
E se a bandeira for do F. C Porto? Ou do Belenenses? Ou monárquica?

Não há em Abrantes nenhum jornal que denuncie essa ditadura serôdia?

Francisco RB disse...

República Portuguesa, 100 anos a destruir Portugal!
Caro amigo João Afonso, e se for da académica ou do beira mar?

João Afonso Machado disse...

Caro Francisco: a da Académica, eles põem com a desculpa de um luto qualquer. A do Beira Mar dizendo que Abrantes está de quarentena por causa da gripe das aves ou das vacas loucas.