segunda-feira, 19 de abril de 2010

O fado da bandeira

Verde rubra me apareces
Sem falares do teu passado
Verde, verde, que esmoreces
Com a castelhana a teu lado

Verde esperança! Sangue ardente!
Verde sangue derramado!
Uma mentira pungente
Para esconder um pecado

Eu se disser o que penso
Da tua cor centenária
Digo o que vejo e lamento
És bandeira partidária

O que fizeste da história!
E das cores da tua idade!
O que fazes da memória!
Que exemplo p'rá mocidade!

2 comentários:

Anónimo disse...

Inspirados versos!
Força monárquicos!

Ega disse...

Cantava-se no tempo da 1ª República:

Da pêra do Afonso Costa
Vou fazer um pincel
Pra limpar o penico
D'El-Rei D. Manuel.