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Leia tudo AQUI, no Combustões. Texto e muitas fotos inéditas, tiradas por Miguel Castelo-Branco. Esta tarde, em Bangkok.
"Um indivíduo acercou-se e identificou-se como professor do ensino secundário. É simpatizante de Abhisit mas deixou-me boquiaberto com a terminologia. "Sabe, 90% dos tubarões e exploradores deste povo são amigos de Thaksin. No campo democrático e daqueles que amam o Rei, a maioria são pessoas como nós, que trabalham, se levantam cedo e deitam cedo, que fazem ginástica orçamental para sobreviver". Feliz por ver que da boca de um homem que ganha duzentos Euro por mês saltam crepitantes as palavras que esperava. Disse-lhe que na Europa era o mesmo: quanto mais ricos, ociosos e metidos nas curibecas, mais pró-isto e pró-aquilo, conquanto nunca lhes metam as mãos na carteira.
A maioria trazia um grande autocolante destinado a enviar um recado para o mundo, infelizmente mal informado pelos media ditos de referência, que fazem clara campanha a favor do plutocrata Thaksin servindo-se exageros e semi-verdades misturadas com totais mentiras. Não [queremos] presidente, resume a natureza do conflito. Thaksin quer a república oligárquica e plutocrática, o poder absoluto para governar a seu bel prazer. Os tailandeses sabem que tal república, que os defensores do multimilionário crismaram já de Estado Novo, seria o fim da democracia e o fim da separação de poderes. Depois, há a repulsa profunda pelo terrorismo, pelo vandalismo e pela protecção que Thaksin tem recebido dos regimes autoritários ex-comunistas da região. Agora, para os defensores do governo, Thaksin é, apenas um traidor."
2 comentários:
Extraordinário!
Afinal, nos confins da Ásia, é como cá.
A classe dos ambiciosos a conspirar e a mentir. Os nacionais depois que se lixem.
Mas haja uma esperança, que para nós é uma lição. A população insurge-se contra os «revolucionários». Foi o que em Portugal não aconteceu.
Pois então veja o post de hoje, 24 de Abril e veja o que por lá se passa. Eles que não se "ponham a pau"...
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