sábado, 10 de abril de 2010

Esta noite, o apelo ao trono


Esta noite, os manifestantes ouvem atentamente o apelo da sua liderança ao trono


"O orador foi discorrendo sobre os acontecimentos da noitinha, da gravidade da situação e do estado de não-retorno que se parece ter consumado com as lutas do dia. Contudo, preparava algo, pois aludiu uma vez ao Rei. Ao ouvirem falar no Rei, os presentes irromperam em gritaria prolongada e o orador sobrepôs-se às palmas, que continuaram a acompanhá-lo na longa tirada em voz poderosa: "nós pedimos ao nosso Pai, ao Senhor da Vida, ao Senhor do Reino; nós, que somos os seus mais humildes filhos, os mais leais, os mais desinteressados; nós que o amamos em tudo, que por ele estamos prontos aos maiores sacrifícios ..." . Foi atroadora a resposta e a palavra de ordem que acabou por calar o orador mostrou a que ponto o amor dos tailandeses pelo seu Rei se mantém: "ráu rák NáyLuang, ráu rák Náy Luang" (nós amamos o Nosso Rei)."

Tal como prevíamos, a situação provavelmente evoluirá positivamente, após o exercício do Poder Moderador. Tal já sucedeu diversas vezes ao longo das últimas seis décadas e não existe um motivo sólido para que tal não volte a acontecer. Em suma, coisas que alguns europeus da West Cost não conseguirão entender.

3 comentários:

Ega disse...

Comenta-se que brevemente virão a Portugal tailandeses para treinar os operacionais da Carbonara.
Acho muito bem.
Se pudessemos contar com a pequena colaboração de cada um, todos já teríamos ido muito mais longe...

Pedro de Souza-Cardoso disse...

Concordo plenamente.
Eles que venham!

Talvez... disse...

Definitivamente, algo que muita gente não compreende. Não nos dias de hoje, mas no passado, aconteceu em Portugal.

Numa nota lateral, quanto à questão de Valença, só sei de uma coisa que irritaria mais o poder republicano estabelecido do que bandeiras monárquicas: imagens de Salazar.