quarta-feira, 7 de abril de 2010

A traição do "Esquema"



Os órgãos de comunicação social, declaram continuar hasteada a bandeira espanhola na fortaleza de Valença. Monumento nacional, símbolo local da soberania portuguesa, foi profanado por gente que perdeu toda a legitimidade ao optar por este insultuoso tipo de contestação. Trata-se de subversão e de atentado à integridade do Estado. Do que está à espera a GNR? Que explicação dá a PSP? Porque não envia o exército um pelotão que ponha cobro ao dislate? O episódio da taurina coisa nas varandas, não passa de folclore a resolver no próximo embate futebolístico entre as duas "selecções", quando tudo voltará ao normal. Outra coisa, é o assalto estrangeiro a um edifício público. S. Bento não cora de vergonha?

O que se estranha, é a total passividade das autoridades nacionais que se têm abstido de impor a Lei e a dignidade do Estado. São precisamente estas autoridades - e aqui incluímos o governo que tutela as policias e as Forças Armadas - que são muito lestas na resolução de outros casos que têm acontecido e que vão continuar a acontecer, queiram ou não queiram, gostem ou não gostem. O critério parece simples: se se trata de uma Bandeira Nacional azul e branca, deve ser de imediato apeada e entregue a um nebuloso "Ministério Público" - o que é isso? -, mas se o caso disser respeito a uma bandeira estrangeira, poderá então ficar ao vento durante o tempo que a subversão militante assim o entender.

É o patrioteirismo dos senhores do Centenário da República, com o Palácio de Belém incluído no rol. Enfim, mais um episódio do "Esquema", porque nada deve ser por acaso. Entretanto, o "agente dorado" Saramago, continua a sua prédica. Só visto!

7 comentários:

Francisco RB disse...

Não havia um Código Penal ou algo do género, que punia isso, acho que se chama alta traição, ou algo parecido!!!

Maria Menezes disse...

Se fossem bandeiras monárquicas tinha sido o maior escândalo e já as tinham retirado...
Acho isto um nojo!

O Jerónimo disse...

Francisco
HÁ UMA penalidade para quem hasteia bandeiras estrangeiras sem serem acompanhadas por bandeiras nacionais (lembram-se dos incidentes com bandeiras penduradas nas janelas durante o ultimo campeonato de futebol??).

E Maria, não há bandeiras "monárquicas". Todas são portuguesas e representam Portugal.

Mas todo o episódio de Valença é tristonho. Afinal os miúdos de Elvas nascem agora em Badajoz. Em Valença não estão pior! Bem que os Valencianos podem ir a Tui às urgências. Pessoalmente não me preocupa. Nem fica Portugal diminuído.

Aliás, ao contrário do que dizem os Saramagos deste país (sim, que não há só um dessa estirpe), mais depressa vamos assistir à desagregação de Espanha do que a uma integração de Portugal, que nunca vai acontecer.

João Afonso Machado disse...

Caro Jerónimo Eleutério:

Perdoará, mas na minha convicção, a bandeira nacional é só uma e V. adivinha qual é.
Foi a que eu pus na minha janela no tempo da «Copa» última.
Sou jurista, mas a minha lei é a LEI. Submeto-me às consequências.
O episódio de Valença tem sido bem exposto pelo Nuno Castelo Branco e esclarece a vilaneza desta República. Ou seja: uma bandeira nacional na Câmara de Lx ou no Parque Eduardo VII é um escândalo.
Uma terra inteira arvorando a bandeira espanhola (Valença) é apenas notícia. Faça as contas e conclua que o que manda aqui é o poder do voto. Não se pode enfrentar uma terra inteira, senão, ai das eleições. Mas pode-se injuriar um «grupo» que içou uma bamdeira. Supostamente esse «grupo» não tem expressão eleitoral...
Quanto às Urgências: sejamos coerentes - deixemos os utentes falar.

Laurus nobilis disse...

Sim, é incrível como esta república persegue símbolos nacionais e não manda retirar uma bandeira de um país que nem nação é e que mais não fez ao longo de séculos do que tentar anexar-nos quer pela força, quer subtilmente... Içar bandeiras espanholas é não só de mau gosto, como mostra uma enorme pobreza de espírito. Deixá-las içadas, mostra o estado a que esta república e a tal ética republicana chegaram…

Ega disse...

Está a custar a perceber que a República obriga os minhotos a olhar mais para a Galiza do que para Sul.
Além do mais, a República quer ter feito D. Afonso Henriques perder o seu rico tempo.
Para já no Alto Minho. Mas a continuar assim...

Nuno Castelo-Branco disse...

A bandalheira é total e os "esquemáticos" são tão estúpidos que ainda não perceberam que podem retirar dividendos políticos disto. É que não se iludam: a esmagadora maioria dos portugueses não gosta deste tipo de bairrismos, principalmente se favorecerem estrangeiros. Da AR, nem uma palavra? Do Ministério da Administração Interna, nada? Da PSP, GNR e F.A., também nada? Mas o que é ISTO?!