segunda-feira, 8 de março de 2010

Centenário do Dia Internacional da Mulher



Na imagem: acesso à cessão inaugural da Assembleia Constituinte da república... só para homens

3 comentários:

Ega disse...

«Leitor amigo, se queres sinceramente contribuir nos teus meios para fortalecer a tua pátira, dá-lhe modestamente, na pequena órbita da tua influência, entre os teus parentes e os teus amigos, aquilo que ela mais precisa para ter para sua defesa dentro da casa de cada cidadão: não se trata da força do seu braço, trata-se da rectidão do teu juizo: sê prudente e justo».


Ramalho Ortigão, «As Farpas», t, IV, ed. 1943.

Anónimo disse...

Hatchepsut, foi uma mulher Egípcia.
Filha e viúva de Faraós, foi ela própria, não Rainha, mas Faraó.
Hatchepsut, foi Faraó da 18ª Dinastia.

Entre as suas obras,e além da Governação, estão dois enormes Oblíscos gravados, que foram erguidos em apenas Sete Meses, e o imponente Templo de Deir El Bahari.

Datam do Reinado de Hatchepsout, os Registos dos primeiros barcos Egípcios que navegaram para o País de Pount, a Terra dos Deuses, a América.

Hatchepsut, governou o Egipto desde 1490 A.C.durante 20 anos, e na Região onde ergueu o seu Templo Deir El Bahari, a Civilização Pré-Dinástica que aí existiu é considerada semelhante à dos Povos do Sul de Portugal.

E é por isso, e por outras razões que a seu tempo se saberão, que eu nem preciso recordar, que em Portugal, uma mulher foi a 1ª Rainha, Dona Teresa.
Nem recordar que uma Princesa, Dona Joana, que foi Regente, e depois Santa, tivera tal como o Rei seu Irmão, uma Mulher por Professora, Dona Filipa de Coimbra.
Tal como Dom Afonso IV, que fora aluno da Princesa Bizantina, Dona Vataça de Lescarís.
Não preciso recordar mais nenhuma mulher, e são inúmeras as que marcaram decisivamente, a ascensão de Portugal, para provar que essa literatura jacobina de cordel, saíu de uma mente,ignorante e patética, castrada pela "luz ofuscante" da Maçonaria Francesa, que usa os Símbolos, mas que como nunca percebeu o seu Significado, julga que a Mulher não é fundamental no equilíbrio da Balança da Vida.

Maria da Fonte

Joaquina Adelaide disse...

A opinião geral acerca da mulher e das suas potencialidades era mesmo esta, infelizmente. Nesta e noutras épocas, neste e em outros países. Os exemplos como os escritos são poucos . Não podemos esquecer que foi por não se acreditar na importância e na competência das mulheres que perdemos a independência em 1580 ...