Dedicado ao Nuno Castelo Branco:
«Daqui a pouco, nós e os nossos centenários, e a estéril inanidade das nossas solicitações ruidosas ao Futuro, iremos na ressaca da mesma onda que virá colher o cisco da nossa Babel, e bem pode ser que o jesuíta, renascido do seio de outra civilização, surja depois para se rir de nós. Se os ultraliberais de 1882 estão com o Marquês de Pombal, quem nos afirma que as confederações republicanas e ateístas de 1982 não hão-de estar com os jesuítas. As situações parecem-me equivalentes nas paralelas do absurdo»
(in proémio do «Perfil do Marquês de Pombal», de Camilo Castelo Branco)
1 comentário:
Não mereço a atenção, mas agradeço. E não é que ele tinha razão? Pode não ser jesuíta, mas desde que no passado dia 31 de Janeiro o bispo do Porto "aderiu" à coisa, já nada me espanta. Um abraço, João Afonso!
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